Twitter quer cobrar US$ 1 mil mensais para selo de autenticação em empresas
Medida visa reduzir dívida de US$ 12,5 bilhões e tornar rede social mais rentável
O Twitter busca formas de aumentar seu caixa e reduzir sua dívida. Para isso, uma das saidas já observadas pelo Elon Musk é cobrar pelo uso do selo de autenticidade. Além do lançamento do Twitter Blue, onde usuários poderão pagar uma assinatura para ter uma melhor experiência na rede social, agora a rede social de Musk mira direto nas empresas como uma nova oportunidade de gerar rendimentos.
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Segundo um relatório no qual o site especializado The Information recebeu, a empresa do pássaro-azul quer faturar com outras companhias cobrando US$ 1 mil mensais para manter seus selos de autenticação. As empresas que não desembolsarem o valor, perderiam a marca.
A ideia seria cobrar pelo selo de verificação da empresa, além de cobrar uma taxa extra de US$ 50 para adicionar selos de afiliado em cada conta vinculada à companhia.
Um consultor de mídia social publicou em sua rede social um email do gerente de produto do Twitter, Evan Jones, que fazia contato com outra empresa para oferecer o novo serviço, chamado Verified for Organizations ou Verificado para Organizações, anteriormente chamado de Blue for Business, sobre o serviço.
Twitter is reportedly emailing businesses offering gold check mark verification for $1000 PER MONTH!
? Matt Navarra (@MattNavarra) February 3, 2023
And affiliate account verification for $50 each per month pic.twitter.com/hohTPKLKdi
Além disso, o mesmo consultor fez um contato em mensagem direta com outro gerente de produto do Twitter, e ele também confirmou a nova taxa para as empresas.
Até o momento, o Twitter não confirma o novo serviço e os valores, apesar dos vazamentos.
Demissões, Twitter Blue, API pago...
Desde a tumultuada aquisição do Twitter por Elon Musk por US$ 44 bilhões, em outubro do ano passado, a rede social vem sofrendo transformações.
Além disso, para reduzir a dívida de US$ 12,5 bilhões, Musk busca alternativas para aumentar a receita, como demissões em massa, reduzindo em quase dois terços da força de trabalho, cortando 7.500 empregos, e a cobrança mensal de usuários para ter o acesso ao selo de autenticação no serviço Twitter Blue.
Em uma das últimas investidas, a empresa atualizou suas regras de desenvolvedor para banir clientes de terceiros.
Uma semana antes, o Twitter havia bloqueado o acesso de diversas aplicações a sua plataforma, sem explicações, acarretando até mesmo no fechamento de empresas que usavam as aplicações como parte do negócio, como o Tweetbot e o Twiterrific.
A medida seria para forçar os desenvolvedores a pagar o acesso à API da rede social.
