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Presa mulher acusada de mandar executar policial civil em SP

Investigador estava desaparecido há três meses

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mulher é levada por policial
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Samira Cristina dos Santos, de 41 anos, segundo a Polícia Civil, era uma juíza do crime organizado. Ela foi presa, nesta 2ª feira (4.dez), acusada de ordenar a morte do investigador José Fernando Duarte Silva, de 41 anos. Ele desapareceu no dia 11 de setembro de 2023. Samira, que tem passagens por roubo e tráfico de drogas, era a chamada de "disciplina" da facção Primeiro Comando da Capital, o PCC, em Perus, na zona norte da capital paulista. 

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"Ele entrou numa comunidade, foi abordado, falou que era policial, mostrou a funcional, com carro particular, então, foi determinado ali, que ele fosse levado à presença do que eles chamam de 'disciplina', né, do crime organizado", diz a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo.

O carro de José Fernando foi abandonado pelos bandidos, na mesma região. O investigador estava de férias, passava por tratamento psiquiátrico e trabalhava como motorista de aplicativo para completar o baixo salário pago aos policiais civis de São Paulo. Ele estava desarmado quando foi abordado pelos criminosos.

Quando questionada se o policial civil morto, exclusivamente, pela função que ocupava, representa um ataque ao Estado, ela responde: "exatamente, é a autoridade do Estado, o sistema de Justiça, então, você é policial, você vai morrer".

Apesar do crime ter sido esclarecido, o corpo do investigador ainda não foi encontrado. O pai do policial telefona, quase diariamente, para o Departamento de Homicídios em busca de explicações. A pergunta sobre quando poderá enterrar, dignamente o filho morto, continua sem resposta.

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