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Ex-lutador é condenado a 14 anos por feminicídio após matar a mulher

Luis Paulo Lima dos Santos foi considerado culpado pela morte da mulher, Elida Tuane, em novembro de 2022. Ela levou dois tiros na frente do filho

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Ex-lutador foi condenado por feminicídio
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O ex-lutador Luis Paulo Lima dos Santos que matou a própria mulher com dois tiros e usou um carrinho de supermercado para retirar o corpo do apartamento em São Paulo foi condenado nesta 3ª feira (21.nov) a 14 anos de prisão. O crime aconteceu em 14 de novembro de 2022 e o filho do casal, de seis meses, estava no local no momento do feminicídio da mãe. 

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Éllida Tuane Ferreira da Silva Santos, de 26 anos, foi assassinada pelo marido dentro do apartamento onde moravam, na zona leste da capital paulista. A câmera do elevador gravou as últimas imagens da professora ao chegar em casa. 

No quarto do casal, o marido, que tinha registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC), usou a própria arma e disparou quatro tiros. Dois atingiram Éllida no ombro e no peito. Os outros dois acertaram o armário e a porta. A mesma câmera do elevador gravou a ação do assassino para se livrar do corpo da mulher. Ele busca o carrinho de compras do condomínio e sobe até o apartamento. horas depois, desce com o corpo da professora enrolado em um lençol. O homem usa um travesseiro para não chamar a atenção dos vizinhos. 

O ex-lutador coloca a esposa no porta-malas do carro. Em seguida, volta com o filho de seis meses no colo. A criança estava lá quando a mãe foi assassinada e ficou no carro quando o pai jogou o corpo em um córrego. 

Depois, Luis Paulo registrou o desaparecimento da mulher em um boletim de ocorrência e viajou até Campinas, no interior do estado, para avisar os pais dela sobre o sumiço de Éllida. O ex-lutador, que confessou o crime, almoçou com a família da professora. 

A advogada contratada por ele alegou legítima defesa. "Ela estava com uma arma de fogo perto dele fazendo ameaças, e foi aí que ele se defendeu", relatou a advogada Simone Cabredo.   

"Como é legítima defesa se ele deu quatro tiros em uma pessoa?", rebateu a irmã da vítima. "Não é legítima defesa, é um psicopata."

Luis Paulo  respondia por feminicídio, ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. O júri formado por seis homens e uma mulher, concordou com os argumentos da promotoria e considerou o réu culpado. a juíza condenou o ex-lutador, a 14 anos de prisão em regime fechado sem direito à recorrer da sentença em liberdade.

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