Polícia prende mais dois envolvidos na morte da cantora gospel na Bahia

A Polícia Civil da Bahia prendeu na noite desta 3ª feira (14.nov) e na manhã desta 4ª feira (15.nov) dois acusados de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano. Eles foram presos na Ilha de Itaparica e em Camaçari, região metropolitana de Salvador. Sara Mariano foi morta no dia 25 de outubro, e o corpo foi encontrado três dias depois. O marido dela foi preso.

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Segundo a polícia, os presos são um homem, que se identifica como líder religioso, e um motorista de transporte por aplicativo. Eles são investigados pela participação na ação criminosa que resultou na morte da vítima. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, o suposto líder religioso e o motorista de aplicativo são suspeitos de participação na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas.

Ainda de acordo com o delegado, o ex-marido de Sara, Ederlan Santos Mariano, seria o mandante do crime. "As investigações apontam que o ex-marido da vítima deu valores em dinheiro para os autores e promoções artísticas para o suposto líder religioso. As investigações continuam, para individualizar as condutas dos envolvidos e identificar a possibilidade de mais participações", informou o delegado. 

Ederlan confessou à Polícia Civil que planejou matar a esposa um mês antes de cometer o crime. O produtor foi preso logo após a confissão, na noite desta 6ª feira (27.out).

O corpo de Sara foi encontrado carbonizado em um matagal às margens da estrada na BA-093, na região de Dias D'Ávila, município da região metropolitana de Salvador. Ederlan e Sara eram casados e juntos tiveram uma filha de 11 anos. Ederlan e Sara Mariano conduziam um canal de internet chamado "TV Shalom", que produzia conteúdo voltado ao público evangélico. administrado por ela e o marido. A pastora e cantora gospel apresentava programas no veículo e o marido trabalhava como seu produtor.