Golpe da pirâmide movimentou R$ 134 milhões e envolve guarda do RJ
Agente municipal foi preso. Uma das vítimas teria perdido R$ 14 milhões, segundo a polícia

Renata Igrejas
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro foram às ruas na manhã de 3ª feira (7.nov) em uma operação contra uma quadrilha especializada no golpe da pirâmide financeira.
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O grupo já movimentou R$ 134 milhões e dos oito denunciados, um é agente da Guarda Municipal. Rodrigo César de Souza da Silva teria aplicado o golpe em colegas da própria corporação.
A operação "Alta Confiança" visa cumprir dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão contra a organização criminosa, que praticava estelionatos e crimes patrimoniais. Os mandados foram cumpridos na Barra da Tijuca, Campo Grande e Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital.
A investigação aponta que os criminosos aplicaram os golpes em vítimas em vários estados. A movimentação milionária foi efetuada entre os anos de 2021 e 2022. O golpe prometia lucro de 5% ao mês sobre o valor investido e, ao final do contrato de "aluguel de capital financeiro", o montante investido seria recuperado. Duas empresas de fachada foram criadas.
As vítimas foram convencidas pelos bandidos a realizarem empréstimos bancários e entregar bens, como casas e carros. Uma das vítimas, segundo a polícia, perdeu R$ 14 milhões. Os golpistas diziam que esses valores seriam investidos. A polícia começou a investigar o caso após 12 agentes da Guarda Municipal sofrerem o golpe aplicado por Rodrigo Cézar e um sócio.
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