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RJ: suspeito diz ter sido contratado para executar grávida de 8 meses

SBT teve acesso ao inquérito policial que investiga a morte de Letycia Fonseca, há uma semana

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Letycia Fonseca
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O jornalismo do SBT teve acesso ao inquérito policial que investiga a morte de uma mulher grávida, há uma semana, em Campos dos Goytacazes, no Interior do Rio de Janeiro. Até o momento, cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no assassinato de Letycia Fonseca.

O crime foi registrado por câmeras de segurança. Nas imagens, dois homens, em uma moto, aparecem se aproximando do carro da vítima e, em seguida, disparando diversas vezes.

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Letycia, de 31 anos, estava grávida de 8 meses. O bebê nasceu após uma cirurgia, mas também não resistiu.

De acordo com as investigações, o mandante do crime é o namora da vítima, Diogo Nadai, de 40 anos, que está preso temporariamente. Ainda foram detidos o dono da motocicleta e os dois criminosos que estavam nela.

Um deles, Dayson Nascimento, confessou o envolvimento e revelou que a abordagem deveria ter acontecido no dia anterior. Ele disse ter sido contratado por Gabriel Polar, que teria feito a intermediação entre o mandante e os assassinos.

"Eu pensei que era para efetuar um roubo ou alguma coisa grande, porque ele falou que ia me dar R$ 5 mil. Sem dinheiro, desempregado, falei que aceitaria sim. Ele falou que era só para mim pilotar a moto. Foi tudo por conta dele, o cara me resgatou só lá", relatou Dayson à polícia.

Em depoimento, o companheiro da vítima, que é professor de química, negou ter brigado com Letycia dias antes do crime. Ele também afirmou não saber quem pode ter cometido o assassinato ou por qual motivo. E, ao ser questionado por que estava tranquilo após as mortes, alegou que estava sob efeito de remédios.

Já a tia de Letycia contou à polícia que o homem era ciumento, possessivo e controlador, e destacou que a sobrinha havia relatado já ter sido agredida. Ela disse ainda que a jovem reclamava nunca ter conhecido a família do namorado.

Uma mulher, com que Diogo ainda é casado, oficialmente, testemunhou que a relação entre eles terminou em 2019, mas que eles continuaram amigos. Relatou que sabia que o ex vivia um novo relacionamento, mas não se interessou em saber com quem. Ela também negou envolvimento no assassinato da grávida.

Mas, para a polícia, Diogo mantinha os dois relacionamentos de forma simultânea. Além disso, os investigadores descobriram que, no dia do crime, ele usou o celular para fazer buscas na internet sobre como apagar os dados do aparelho.

A família de Letycia afirma que a grávida teria negado ao namorado um empréstimo de R$ 16 mil. "Ele é um monstro. Ele é frio. Meu sonho realizado de ver ele condenado, em última instância de tudo que tiver de lei nesse país, que seja feito", diz a mãe de Letycia, Cintia Pessanha.

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