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Brasil

Brasília tem mais avançado centro de simulação para treinamento de práticos

Os práticos manobram os navios em águas de tráfego mais difícil, como portos

Imagem da noticia Brasília tem mais avançado centro de simulação para treinamento de práticos
Profissional mostra simulador (Reprodução/SBT Brasil)
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A cerca de 1 mil km do porto marítimo mais próximo, Brasília tem o mais avançado centro de simulação usado para o treinamento de práticos no país. São os profissionais responsáveis por manobrar navios enormes na entrada dos portos.

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Direção e intensidade dos ventos, profundidade das águas, tamanho das embarcações, distância navegada. Nas telas do centro de simulação de navios, o prático tem acesso a todas as informações como se realmente estivesse a bordo de um navio e não em terra firme. O simulador tem 68 cenários e todos os comandos de uma embarcação. 

É um instrumento valioso para treinar os práticos, que manobram os navios em águas de tráfego mais difícil, como portos. Uma profissão que exige técnica e habilidade, mas que pode ser assumida por qualquer pessoa com nível superior. É um grupo restrito no Brasil, com 622 integrantes - apenas 14 mulheres. "O acesso se dá por meio de um processo seletivo público elaborado pela Marinha do Brasil. Ao passar nas etapas do processo, você recebe sua habilitação de praticante de prático, é como se fosse um estagiário de prático, e aí você vai fazer o seu estágio. O estágio hoje dura no mínimo 12 meses", explica Bruno Fonseca, vice-presidente da Praticagem do Brasil. Também segundo ele, o período de um ano "é para o praticante manobrar o navio em todas as estações".

Além do treinamento, o centro avalia a situação dos terminais portuários. Como o Porto de Santana, no Amapá, que operava navios com 50 mil toneladas de carga e teve a capacidade dobrada. Esse é um dos motivos de estar instalado em Brasília, tão longe do mar: a proximidade com quem decide.

"O centro de decisão do país está aqui em Brasília, e muitas coisas que a gente precisa discutir são coisas do litoral e, às vezes, há uma grande dificuldade que essas pessoas que vão tomar decisão cheguem até esses lugares e tenham uma noção do que tá acontecendo", diz Falcão.

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