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Policial federal mata uma pessoa e deixa 3 feridas após briga

Novas imagens mostram a discussão que deu início ao tiroteio em posto de Curitiba

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Foi enterrado, nesta 3ª feira (03.mai), o corpo do fotógrafo baleado por um policial federal em um posto de combustíveis em Curitiba. Outras três pessoas também ficaram feridas no tiroteio.

Imagens do circuito de segurança do local mostram o momento em que o agente da PF Ronaldo Massuia Silva começa a discutir com dois homens, na fila do caixa de uma loja de conveniência. Ao lado, uma mulher tenta apaziguar a briga acalorada.

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Na sequência, já fora da fila, começa um empurra-empurra, até que o policial federal é atingido por um soco, e colocado para fora da loja. No fundo do vídeo, é possível ver a mesma mulher tentando acalmar o agente.

Minutos depois, o Ronaldo Massuia volta a aparecer no vídeo; agora, depois de buscar a arma dele no carro. Ele entra na loja e começa a atirar, atingindo quatro pessoas: uma delas, o fotógrafo André Muniz, que foi socorrido, mas morreu na ambulância, a caminho do hospital.

"André era uma pessoa do bem, a gente nunca viu ele triste, bravo, com qualquer coisa, com cliente, com ninguém. Um cara cheio de vida... A gente quer justiça, né? O que esse cara fez foi uma covardia", conta o amigo da vítima, Sedenir Tremarin.

Segundo os advogados de Ronaldo, ele teve um surto psicótico. A defesa também alega que, em 21 anos de trabalho na Polícia Federal, não houve episódios anteriores relacionados a questões psicológicas. "Essa tragédia que aconteceu em Curitiba, mais uma tragédia, foi ocasionada por um surto psicótico. Surto psicótico esse que temos prova, iremos apresentar à Justiça", afirma o advogado do policial.

No entanto, essa não foi a primeira confusão envolvendo o agente. No ano passado, Ronaldo foi preso em flagrante por desacatar policiais militares em Santa Catarina. O agente também responde a processos disciplinares no trabalho.

Ronaldo Massuia passou por uma audiência de custódia, nesta 3ª feira, e segue preso.

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