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Saúde

Rio Grande do Sul decreta emergência em saúde com o aumento de síndromes respiratórias

Só em 2024, já são mais de quatro mil internações e 35 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que afeta especialmente as crianças

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Síndromes respiratórias preocupam pais e lotam setores de pediatria | Freepick
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O governo do Rio Grande do Sul decretou emergência em saúde pública para enfrentar o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças. O decreto, assinado pelo governador Eduardo Leite nessa segunda-feira (19), será publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (20). A medida terá validade de 120 dias.

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou 4.099 internações por SRAG, com 305 mortes. Entre crianças menores de cinco anos, foram 1.374 hospitalizações e dez óbitos.

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A circulação simultânea de vírus como influenza, covid-19 e VSR pressiona a rede pediátrica. Somente a gripe causou 526 hospitalizações e 43 mortes em 2024. Casos de influenza saltaram de 9, na Semana Epidemiológica 14, para 116 na Semana 18, um aumento de mais de 1.100%.

Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o decreto quer fortalecer a rede hospitalar, com ampliação de leitos clínicos, UTIs e suporte ventilatório. A decisão ocorre com a alta demanda por atendimento e risco de colapso no sistema, agravado pela epidemia de dengue.

O governo gaúcho vai investir R$ 20,8 milhões para reforçar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e UPAs. Os recursos serão pagos entre 30 de maio e 30 de junho.

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