Casos de hepatite A aumentam 90% na cidade de São Paulo
Não há informações suficientes sobre a principal fonte de contágio; agentes de saúde recomendam vacinas contra a doença
Júlia Zuin
Casos de hepatite A aumentaram 90,11% na cidade de São Paulo, segundo dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. O cálculo foi feito baseado na comparação dos casos confirmados entre janeiro a abril de 2024 e 2025.
Já em relação a dezembro de 2024 e janeiro de 2025, foi percebido um aumento de 102%. O monitoramento dos registros é feito a partir da área técnica da Vigilância Epidemiológica das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar.
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Os agentes de saúde entendem que, até o período avaliado, o perfil epidemiológico é similar aos anos anteriores: as maiores vítimas da patologia são homens (71,7%) de 18 a 39 anos (67,5%). A hepatite A é uma doença infecciosa causada por um vírus que afeta o fígado.
A principal fonte de contágio ainda não foi identificada. No entanto, especialistas entendem que é preciso se atentar à água, alimentos e, também, à transmissão sexual.
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Aproximadamente 40% das pessoas infectadas precisaram de cuidados hospitalares. Os dados epidemiológicos indicam que houve um aumento considerável nos casos a partir de 2016. Naquele ano, foram registradas 50 ocorrências; já em 2017, foram 684, que se refere a um crescimento de 1.268%.
A partir do cenário preocupante, o Ministério da Saúde ampliou, em maio deste ano, a oferta de vacinação contra a hepatite A. De acordo com o governo, são mais de 120 mil pessoas que fazem uso da medicação para a doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
