Rio Grande do Sul decreta estado de emergência por causa da dengue
Estado soma 20 mortes e 17,7 mil casos da doença em 2024
O Rio Grande do Sul decretou, nesta terça-feira (12), situação de emergência em saúde pública devido à alta de casos de dengue. O Estado contabiliza 20 mortes pela doença desde janeiro. O decreto foi anunciado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) e será publicado no Diário Oficial do Estado de quarta-feira (13).
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Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade – sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil na compra de insumos (como medicamentos e vacinas). Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à doença.
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O estado soma 17,7 mil casos da doença em 2024. O município de Novo Hamburgo, da Região Metropolitana, possui o maior número de infectados, com 2,9 mil. A medida ocorreu após a Secretaria Estadual da Saúde (SES) notificar mais três óbitos nesta terça-feira.
O decreto se soma às medidas de enfrentamento do Estado. Na segunda-feira (11), o Rio Grande do Sul lançou uma plataforma para o manejo clínico de casos, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente com base em características, sinais e sintomas apresentados.
Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa de residências e apartamentos, além da eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.