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Saúde

Prefeitura de SP suspende cirurgias no Hospital Pari após uso de furadeira doméstica

Pacientes deixarão de ser encaminhados ao hospital após confirmação das denúncias

Imagem da noticia Prefeitura de SP suspende cirurgias no Hospital Pari após uso de furadeira doméstica
Médicos usam furadeira doméstica em hospital | Reprodução
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A Prefeitura de São Paulo suspendeu os pedidos de cirurgias no Hospital Nossa Senhora do Pari, na região central, após as denúncias de cirurgias ortopédicas sendo realizadas com furadeiras domésticas.

Ainda de acordo com a prefeitura, a "Secretaria Municipal da Saúde (SMS) acionou a Vigilância Sanitária do Estado, que deixará de encaminhar pacientes ao hospital de forma definitiva, após a confirmação das denúncias".

Imagens mostram os equipamentos sendo manuseados por profissionais. Algumas furadeiras aparecem com fios desencapados e manchas de sangue.

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O uso de furadeiras domésticas em cirurgias é proibido pela Anvisa desde 2008. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso do aparelho representa um grave risco para a saúde.

O caso é investigado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo. Em nota, o CRM informou que "já acionou seu departamento de fiscalização. As apurações correm e sigilo determinado por Lei".

A direção do hospital esclareceu que "as alegações sobre o suposto uso de furadeiras domésticas em procedimentos cirúrgicos em nossa unidade não condizem com as práticas de excelência e rigor que seguimos há mais de 40 anos. Ressaltamos que todos os nossos equipamentos médicos são devidamente regulamentados e seguem estritamente os protocolos de segurança e qualidade exigidos pelas autoridades sanitárias." O hospital também reiterou "compromisso com a ética, a transparência e a qualidade no atendimento à população, o que se reflete em indicadores concretos: nosso índice de infecção hospitalar foi de apenas 0,95% em 2024, enquanto 93% dos pacientes demonstraram alto grau de satisfação com nossos serviços, conforme pesquisa interna enviada regularmente aos órgãos regulatórios".

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