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Por que algumas pessoas sobrevivem a um câncer agressivo? Estudo buscará respostas

Serão analisadas amostras de mais de mil pacientes, conhecidos como 'super-sobreviventes', diagnosticados com três tipos da doença

Por que algumas pessoas sobrevivem a um câncer agressivo? Estudo buscará respostas
Por que algumas pessoas sobrevivem a um câncer agressivo? | Freepik
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Um estudo internacional conduzido pela empresa francesa Cure51, em parceria com 8 hospitais do Reino Unido vinculadas ao Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), pretende desvendar a seguinte questão: por que uma pequena parcela de pessoas consegue sobreviver a um câncer agressivo?

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Batizada de Rosalind, a pesquisa investigará amostras de mais de mil pacientes com três tipos de câncer agressivo: câncer de pulmão de pequenas células em estágio avançado, glioblastoma (um tipo de câncer cerebral) e adenocarcinoma ductal pancreático metastático, que acomete o pâncreas.

Os pacientes são conhecidos como 'super-sobreviventes' e representam apenas 3% dos casos, mas vivem muito além da média esperada para essas condições, que varia entre sete e 11 meses para câncer de pulmão avançado e adenocarcinoma pancreático, e cerca de oito meses para glioblastoma, segundo dados de sociedades médicas dos Estados Unidos e Canadá.

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A Cure51 desenvolveu um centro de dados avançado que analisará características biológicas dos super-sobreviventes, como o DNA dos tumores, proteínas no sangue e outros biomarcadores moleculares.

A partir disso, a ideia é descobrir o que está por trás da “sobrevivência excepcional” entre esses indivíduos.

“Na Cure51, estamos fazendo engenharia reversa da cura para o câncer. Ao alavancar tecnologia, dados e nossa equipe dedicada de biólogos computacionais, pretendemos descobrir a biologia oculta de sobreviventes milagrosos, para desenvolver terapias que podem um dia tornar o câncer uma doença controlável para todos. Estamos honrados em ter o apoio de oito dos hospitais mais influentes do mundo em pesquisa sobre câncer”, ressalta Simon Istolainen, Chief Strategy & Scientific Network Officer, Cofundador da Cure51.

Embora ainda em estágio inicial, o estudo representa esperança para um grupo de pacientes com prognósticos extremamente limitados. Caso bem-sucedida, a pesquisa pode redefinir as abordagens no tratamento oncológico e transformar a realidade de milhares de pacientes.

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