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Saúde

Hospital de Base faz procedimento para reduzir próstata aumentada sem cirurgia

Paciente de 89 anos realizou o procedimento menos invasivo e teve alta em dois dias; caso aconteceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo

Imagem da noticia Hospital de Base faz procedimento para reduzir próstata aumentada sem cirurgia
Cirurgia de próstata menos invasiva é feita no SUS pela primeira vez | Foto: Reprodução/ Hospital de Base
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Pela primeira vez, um hospital público realizou pelo Sistema Único de Saúde um procedimento minimamente invasivo para tratar aumento benigno da próstata. O caso aconteceu no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior paulista.

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De acordo a coordenadora do Serviço de Urologia do HB, Ana Paula Bogdan, o paciente, Gumercindo Gonçalves da Silva, de 89 anos, tinha o órgão seis vezes maior que o normal, mas não tinha condições clínicas para cirurgia tradicional, que envolve anestesia geral, internação longa e outros riscos, devido à idade avançada e comorbidades do aposentado.

Chamada de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), a condição atinge metade dos homens com mais de 50 anos e até 90% daqueles acima dos 80, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Embora sem causa única definida, fatores hormonais, genéticos e o histórico familiar estão entre os possíveis desencadeadores.

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De acordo com o órgão, a próstata, que envolve parte da uretra e se localiza abaixo da bexiga, pode crescer com o passar dos anos, provocando sintomas como jato urinário enfraquecido, idas constantes ao banheiro e sensação de esvaziamento incompleto. Em casos extremos e sem acompanhamento médico, há risco de comprometimento dos rins.

O procedimento de embolização prostática funciona como um tipo de “fechamento” dos pequenos vasos que levam sangue até a próstata. Ao reduzir o fluxo, a glândula diminui de tamanho e os sintomas melhoram. Tudo é feito por um cateter fino, inserido pela virilha, sem cortes, com anestesia local, com menor risco de complicações e com recuperação rápida. Embora eficaz, a técnica ainda é raramente oferecida pelo SUS, sendo mais comum na rede privada.

Gumercindo foi o primeiro a passar pela técnica no hospital. Ele foi diagnosticado há um ano e vinha em acompanhamento no Ambulatório de Especialidades do Hospital de Base. Com sangramento e dor, voltou à unidade no mês passado. Sem condições para cirurgia, foi submetido à embolização e teve alta dois dias depois.

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