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Saúde

Exoesqueleto capixaba promete revolucionar reabilitação de vítimas de AVC

Equipamento 100% remoto desenvolvido por engenheiro de 25 anos já atrai interesse internacional

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Exoesqueleto capixaba promete revolucionar reabilitação de vítimas de AVC | Fonte: Canva.
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Eduardo Fragoso, 25 anos, lidera uma equipe de pesquisadores do Espírito Santo que desenvolveu o primeiro exoesqueleto do mundo 100% remoto voltado à reabilitação de movimentos comprometidos após um AVC.

Sem nome oficial definido, o equipamento já despertou o interesse de investidores e foi tema de estudo científico. Após passar por testes com pacientes em São Paulo, os resultados apontam avanços significativos.

No Espírito Santo, Edilma foi uma das primeiras pacientes a utilizar o exoesqueleto. Apesar das limitações na fala, ela mostra esforço e determinação a cada sessão. "Ela melhorou muito. A gente percebe na força de vontade dela", afirma Maria de Loudes, mãe da paciente.

De acordo com Fabiana Drumond Marinho, docente do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o uso da tecnologia tem potencial para acelerar o processo de reabilitação.

Dados da Sociedade Brasileira de AVC apontam que, a cada hora, 12 pessoas morrem no país em decorrência da doença, que é a principal causa de morte no Brasil.

O exoesqueleto capixaba está prestes a receber a autorização da Anvisa para ser comercializado em larga escala. O custo estimado é inferior a 10% do valor cobrado por modelos semelhantes fabricados nos Estados Unidos.

Outra inovação desenvolvida no estado é uma prótese com joelho mecânico autônomo, capaz de gerar movimentos automáticos a partir da repetição do usuário. Guilherme Destefani, voluntário do projeto, utiliza o equipamento após ter a perna amputada aos 9 meses de idade por uma má formação congênita.

“É como se eu estivesse aprendendo a andar aos 25 anos”, relata o publicitário, que recebeu sua primeira prótese antes dos dois anos de idade.

Segundo Rafhael Milanezi de Andrade, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Ufes, os avanços comprovam a capacidade da ciência desenvolvida no Espírito Santo. “São passos importantes na área da tecnologia, com resultados promissores.”

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