Saúde

Distrito Federal pedirá à Defesa apoio do Exército no combate à dengue

Com 16 mil casos da doença, DF decretou situação de emergência nessa quinta (25); vacinação começa em fevereiro

Imagem da noticia Distrito Federal pedirá à Defesa apoio do Exército no combate à dengue
dengue

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal vai pedir ao Ministério da Defesa apoio do Exército Brasileiro no combate à dengue. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Defesa e Civil e o Corpo de Bombeiros já atuam na fiscalização do descarte irregular de resíduos para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

"A vacina vem nos dar um alento. Mas temos de fazer nosso dever de casa, nossa parte. Vamos conversar com o Ministério da Defesa e pedir apoio também ao Exército para ampliar a nossa frente de combate ao mosquito", disse a secretária de Saúde, Luciene Florêncio, nessa quinta (25).

Ontem, o governo do DF decretou situação de emergência por causa do aumento acentuado de casos de dengue.

Nas três primeiras semanas de janeiro de 2024, o DF registrou alta de 646% de casos em relação ao mesmo período de 2023: 17.150 ocorrências suspeitas, sendo 16.628 classificadas como infecções prováveis pela secretaria. Três pessoas morreram em decorrência da dengue neste ano.

Segundo o mais recente boletim epidemiológico, as regiões administrativas de Ceilândia (3.963), Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997) são as que mais acumulam casos registrados.

Vacina contra a dengue

Também nessa quinta (25), o Ministério da Saúde detalhou como será a campanha de vacinação contra a dengue no Brasil, a partir de fevereiro.

Inicialmente, serão 521 municípios, contemplando 37 regiões de saúde em que a doença é endêmica: cidades de 16 estados e do DF.

Na primeira etapa, serão vacinados crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Isso porque é a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença – foram 16,4 mil de janeiro de 2019 a novembro de 2023.

Últimas Notícias