Brasil registra recorde em transplante de órgãos
Em 2023, foram 6.766 transplantações, 11,74% a mais que em 2022. Rim, fígado e coração foram os mais doados
No ano passado, o país alcançou a maior quantidade de transplantes de órgãos realizados em dez anos. Entre janeiro e setembro foram 6.766 transplantações em todo o território nacional, um aumento de 11,74%, comparado com as 6.055 cirurgias no mesmo período de 2022, segundo o Ministério da Saúde.
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O número de doadores de órgão também aumentou. Durante os meses, foram 3.060 doações, sendo 17% a mais em comparação com 2022, que contabilizou 2.604. O rim representou 66,72% dos procedimentos totais com 4.514 cirurgias. O fígado foi o segundo mais doado com 1.777, seguido do coração com 323.
Atualmente, 41.559 pessoas esperam em lista por um transplante de órgãos. Desses, 24.393 são homens e 17.165 mulheres.
Em setembro, o Ministério da Saúde instituiu um impulso financeiro progressivo de 40% a 80% para operações de doação de órgãos e medula óssea. Um dos objetivos é aumentar a capacidade dos centros transplantadores do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento pode chegar a R$ 56 milhões.
