Menino de 12 anos busca doador de medula óssea para sobreviver a linfoma
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Há um ano e meio, Bruno enfrenta um tipo de câncer chamado de linfoma não Hodgkin, que ataca as células do sistema imunológico. O transplante de medula óssea, no caso dele, é urgente.
Saiba como se tornar um doador de medula óssea e esclareça dúvidas:
PARA SE TORNAR UM DOADOR
- Ter entre 18 e 55 anos de idade.
- Estar em bom estado geral de saúde.
- Não ter doença infecciosa ou incapacitante.
- Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
- Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
PROCEDIMENTOS
- Procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea.
- O voluntário irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. É necessário apresentar o documento de identidade.
- O seu sangue será analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.
- Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
- Quando houver um paciente com possível compatibilidade, você será consultado para decidir quanto à doação. Por este motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados.
- Para seguir com o processo de doação serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde.
- Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação.
QUEM COORDENA?
O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) atua articulado aos cadastros de todo o mundo e a busca por doadores é realizada simultaneamente no registro brasileiro e também nos registros dos outros países. Os registros internacionais também acessam os dados dos candidatos a doadores a partir de sistemas especializados. O registro brasileiro foi o que mais cresceu na última década.
CHANCE DE CONSEGUIR UMA PESSOA COMPATÍVEL
O REDOME alcançou 4 milhões de cadastros de possíveis doadores, em maio deste ano. Antes de 2003, a possibilidade de se encontrar um doador no registro para paciente brasileiro era inferior a 15%. Hoje, há mais de 80% de chance de se encontrar um doador compatível em fase inicial de busca e, ao final do processo, 64% dos pacientes terão um doador compatível para a realização do transplante. No último ano, foram realizados 299 transplantes, no Brasil, com doador não aparentado.