Relatório da OMS mostra impacto da hipertensão arterial
Documento alerta que quase metade dos pacientes desconhece sofrer da condição que pode levar à morte
Uma condição de saúde que pode levar à morte e que é desconhecida por quase metade dos pacientes. A hipertensão arterial é um problema grave e foi tema de um primeiro relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a enfermidade.
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No Brasil, 42% das pessoas entre 30 e 79 anos são hipertensas. Desse total, 67% foram diagnosticadas, 62% estão em tratamento e 33% têm a condição sob controle. Os números não são animadores, já que a média global varia entre 30% e 40%.
Um dos fatores que elevam essa taxa é o sedentarismo: o país tem 47% da população maior de 18 anos inativa. Na sequência, a obesidade afeta 22% nessa mesma faixa etária. Sem o tratamento, o problema pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC), além de insuficiência cardíaca, infarto e doença real crônica.
Segundo a OMS, o número de pessoas com hipertensão ou que tomam medicamentos para a doença duplicou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão. O índice de quem vive com a condição é ter uma pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg.
O problema se agrava a um dado fundamental: mais de 75% dos adultos hipertensos vivem em países de renda média e baixa.