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Saúde

Bruno Covas seguirá trabalhando durante a quimioterapia, diz médico

Prefeito de São Paulo deu início a tratamento há um dia e permanece despachando de hospital na cidade

Imagem da noticia Bruno Covas seguirá trabalhando durante a quimioterapia, diz médico
Usando máscara facial, prefeito Bruno Covas fala em microfone durante coletiva de imprensa (Leon Rodrigues/Secom de São Paulo)
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), permanecerá internado no Hospital Sírio Libanês até a noite de sexta-feira (19) ou manhã do sábado (20), segundo declaração feita em coletiva, nesta quinta-feira (18), pelo infectologista David Uip, que acompanha o tratamento oncológico do chefe do Executivo municipal. Covas deu entrada na unidade de saúde há um dia para a realização de exames de rotina, que acabaram constatando a existência de um novo nódulo no fígado.

Apesar da internação e do problema descoberto, disse Uip, "o prefeito confirma que ele não vai se afastar, que ele vai continuar trabalhando, ele está trabalhando". "Se surgir um fato, alguma consequência da quimioterapia, isso será discutido em outro momento", completou.

Covas retomou a quimioterapia ontem, após proposta feita pela equipe de oncologistas que o atendem, diante do aparecimento da lesão. Até então, o prefeito vinha passando apenas por imunoterapia, depois de encerrar outros tipos de tratamento contra o câncer. De acordo com o oncologista Tulio Pfiffer, que também acompanha o político, "o fato de ter um novo nódulo no fígado não altera muito o status da doença dele".

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O médico apontou ainda que "do ponto de vista objetivo, o primeiro nódulo [em outubro de 2019] tinha cerca de 2 cm, e o nódulo identificado ontem é subcentimétrico, ou seja, tem alguns milímetros, o que certamente é melhor". O motivo de o chefe do Executivo passar por uma internação agora, disse Tulio, é para ganhar tempo e permitir aos profissionais "observar de perto como o organismo dele vai reagir ao tratamento".

Terminado o período no hospital, Bruno Covas poderá retornar para casa e à prefeitura, tendo de ser submetido a uma nova sessão de quimioterapia a cada 14 dias. Outros exames de imagens para descobrir as consequências do processo estão previstos para ocorrerem daqui a dois meses. No momento, o estado clínico do prefeito é estável e ele segue despachando da unidade de saúde, explicaram os médicos na coletiva.
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