Covid-19 pode causar danos nos pulmões por mais de 90 dias
Primeiros resultados apontam que pacientes continuaram a apresentar fadiga e falta de ar cerca de 3 meses após o contágio com o novo coronavírus
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Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Oxford e Sheffield, no Reino Unido, aponta que o novo coronavírus pode causar danos aos pulmões por mais 90 dias após a infecção.
A técnica já foi testada em dez pacientes entre 19 e 69 anos de idade, sendo que oito deles tiveram falta de ar e fadiga três meses após terem adoecido, mesmo nenhum deles tendo sido internado em UTI ou necessitado de auxílio para respirar.
Jim Wild, Professor de Física de Ressonância Magnética na Universidade de Sheffield e Fergus Gleeson, Professor de Radiologia na Universidade de Oxford, são os responsáveis pela pesquisa, que investiga as possíveis razões para os pacientes permanecerem com falta de ar após o tratamento da pneumonia Covid-19.
No comunicado emitido pela Universidade de Sheffield, nesta terça-feira (01), foi informado que a técnica utiliza gás xenônio, que os pacientes precisam inalar durante uma exploração por imagens de ressonância magnética, para localizar os danos pulmonares à medida que se recuperam do coronavírus.
Segundo aponta o estudo, até o momento, "a técnica de RM com hiperpolarização do xénon identificou um enfraquecimento da função pulmonar em todos os pacientes que participaram no estudo" - este dano nos pulmões não é visível numa ressonância magnética ou tomografia computorizada padrão.
Os pesquisadores irão trabalhar com um grupo inicial de 40 pacientes durante os próximos seis meses.
A técnica já foi testada em dez pacientes entre 19 e 69 anos de idade, sendo que oito deles tiveram falta de ar e fadiga três meses após terem adoecido, mesmo nenhum deles tendo sido internado em UTI ou necessitado de auxílio para respirar.
Jim Wild, Professor de Física de Ressonância Magnética na Universidade de Sheffield e Fergus Gleeson, Professor de Radiologia na Universidade de Oxford, são os responsáveis pela pesquisa, que investiga as possíveis razões para os pacientes permanecerem com falta de ar após o tratamento da pneumonia Covid-19.
No comunicado emitido pela Universidade de Sheffield, nesta terça-feira (01), foi informado que a técnica utiliza gás xenônio, que os pacientes precisam inalar durante uma exploração por imagens de ressonância magnética, para localizar os danos pulmonares à medida que se recuperam do coronavírus.
Segundo aponta o estudo, até o momento, "a técnica de RM com hiperpolarização do xénon identificou um enfraquecimento da função pulmonar em todos os pacientes que participaram no estudo" - este dano nos pulmões não é visível numa ressonância magnética ou tomografia computorizada padrão.
Os pesquisadores irão trabalhar com um grupo inicial de 40 pacientes durante os próximos seis meses.
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