Saúde
Número de infectados por HIV cai, mas crianças são mais desassistidas
Dia Mundial de Luta contra a Aids é celebrado em 1º/12. Apesar de queda no número de casos no Brasil, menores de 20 anos morrem mais
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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Esta terça-feira, 1º de dezembro marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids. O vírus, surgido na década de 1980, ainda é uma pandemia que persiste, ainda sem cura, mas com estudos e novidades promissoras.
O HIV, vírus causador da doença, está retrocedendo: no Brasil, o número de casos caiu em 10 anos: em 2019, foram notificadas 41.919 situações, uma redução de 7% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
A mortalidade também está em queda: em 2019, o índice era de 4,1 mortos por 100 mil habitantes, ante 5,8 em 2018. Testagem e oferta de remédios para os pacientes são uma das causas da redução, e o Brasil é reconhecido internacionalmente pelo combate à doença.
Por outro lado, um número de 100 mil pessoas é estimado que não saiba que não tenha o HIV. No país, 920 mil brasileiros têm a doença, concentrada entre jovens de 25 a 39 anos. Nessa faixa, são 52,4% de homens e 48,4% de mulheres.
Antes chamada de maneira preconceituosa e pejorativa de "peste gay", o HIV é um vírus que atinge todas as orientações e gêneros sexuais, e os cuidados devem ser constantes.
São 2,8 milhões de crianças que convivem com o vírus em todo o mundo. Uma das causas é a falta de atenção aos menores, já que pessoas com idade sexualmente ativa são os focos principais de ações e campanhas.
Em 2019, cerca de 110 mil crianças morreram de Aids por não receberem os medicamentos antirretrovirais. Em comparação, a disponibilidade dos remédios para adultos subiu 62%. "Mesmo enquanto o mundo luta em meio a uma pandemia global em atividade, centenas de milhares de crianças sofrem os estragos da epidemia de HIV", disse Henrietta Fore, diretora-executiva do Unicef.
Com a outra pandemia, a de coronavírus, o acesso ao tratamento tornou-se ainda mais dificultoso, sobretudo em regiões menos favorecidas, como a América Latina e a África. Nesse sentido, a Covid-19 também é uma ameaça para aqueles que já convivem com uma pandemia que dura décadas.
A cada ano, cerca de 1,7 milhão de pessoas são infectadas e 690 mil morrem por conta da doença.
O HIV, vírus causador da doença, está retrocedendo: no Brasil, o número de casos caiu em 10 anos: em 2019, foram notificadas 41.919 situações, uma redução de 7% em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
A mortalidade também está em queda: em 2019, o índice era de 4,1 mortos por 100 mil habitantes, ante 5,8 em 2018. Testagem e oferta de remédios para os pacientes são uma das causas da redução, e o Brasil é reconhecido internacionalmente pelo combate à doença.
Por outro lado, um número de 100 mil pessoas é estimado que não saiba que não tenha o HIV. No país, 920 mil brasileiros têm a doença, concentrada entre jovens de 25 a 39 anos. Nessa faixa, são 52,4% de homens e 48,4% de mulheres.
Antes chamada de maneira preconceituosa e pejorativa de "peste gay", o HIV é um vírus que atinge todas as orientações e gêneros sexuais, e os cuidados devem ser constantes.
Menores de 20 anos não têm assistência adequada
Se a queda no Brasil é uma boa notícia, no planeta a pandemia atinge crianças e jovens com menos de 20 anos de maneira bruta: uma pessoa com idade menor ou igual que esta foi infectada com o vírus a cada 100 segundos. O número é de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).São 2,8 milhões de crianças que convivem com o vírus em todo o mundo. Uma das causas é a falta de atenção aos menores, já que pessoas com idade sexualmente ativa são os focos principais de ações e campanhas.
Em 2019, cerca de 110 mil crianças morreram de Aids por não receberem os medicamentos antirretrovirais. Em comparação, a disponibilidade dos remédios para adultos subiu 62%. "Mesmo enquanto o mundo luta em meio a uma pandemia global em atividade, centenas de milhares de crianças sofrem os estragos da epidemia de HIV", disse Henrietta Fore, diretora-executiva do Unicef.
Com a outra pandemia, a de coronavírus, o acesso ao tratamento tornou-se ainda mais dificultoso, sobretudo em regiões menos favorecidas, como a América Latina e a África. Nesse sentido, a Covid-19 também é uma ameaça para aqueles que já convivem com uma pandemia que dura décadas.
A cada ano, cerca de 1,7 milhão de pessoas são infectadas e 690 mil morrem por conta da doença.
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