Estudo aponta que o uso de máscaras pode tornar a Covid-19 menos grave
Possível benefício está relacionado com a capacidade do acessório para bloquear gotículas de saliva e, portanto, diminuir a carga viral
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Um estudo publicado no Jornal of General Internal Medicine, na última sexta-feira (31), sugere um novo benefício do uso de máscaras de proteção durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo os autores, o acessório pode diminuir o risco de os usuários apresentarem um quadro grave da Covid-19 caso venham a desenvolver a doença.
O trabalho foi conduzido por três pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade Johns Hopkins, ambas dos Estados Unidos. Eles chegaram à conclusão com base na análise de dados epidemiológicos da atual pandemia e na leitura de estudos que já haviam sido publicados desde 1938, quando surgiram as primeiras descrições a respeito da existência de uma relação direta entre a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus que infecta o corpo e a gravidade da doença desenvolvida pelo infectado.
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Quanto maior for a quantidade de Sars-CoV-2 dentro do corpo humano, mais grave será a Covid-19, defendem os autores do novo estudo. E é por isso que as máscaras, na visão deles, podem levar a uma infecção menos grave ou assintomática. Bloqueando parte das gotículas respiratórias com o que o usuário se depara, o acessório garante que a carga viral seja menor.
Alguns eventos específicos utilizados pelos pesquisadores para desenvolver o raciocínio incluem a última onda de infecções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos e surtos de Covid-19 em dois navios. Sobre o país norte-americano, eles falam que, quando o uso de máscaras se disseminou, mais casos leves e assintomáticos da doença apareceram. Já em relação aos surtos nos navios, que são o Diamond Princess no Japão e um cruzeiro na Argentina, explicam que a taxa de casos assintomáticos foi muito maior entre os passageiros e funcionários do segundo (81% contra 18%), que fizeram uso de máscaras cirúrgicas e N95.
Entre os estudos consultados, por sua vez, está um publicado no último mês de maio. Nele, uma máscara cirúrgica protegendo uma gaiola com hamsters se provou eficaz para reduzir a transmissão da Covid-19 e, entre os animais que pegaram a doença, os sintomas apareceram de forma mais leve.
O trabalho foi conduzido por três pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade Johns Hopkins, ambas dos Estados Unidos. Eles chegaram à conclusão com base na análise de dados epidemiológicos da atual pandemia e na leitura de estudos que já haviam sido publicados desde 1938, quando surgiram as primeiras descrições a respeito da existência de uma relação direta entre a carga viral, ou seja, a quantidade de vírus que infecta o corpo e a gravidade da doença desenvolvida pelo infectado.
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Entre os estudos consultados, por sua vez, está um publicado no último mês de maio. Nele, uma máscara cirúrgica protegendo uma gaiola com hamsters se provou eficaz para reduzir a transmissão da Covid-19 e, entre os animais que pegaram a doença, os sintomas apareceram de forma mais leve.
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