Saúde
Estudo identifica pacientes que podem desenvolver quadros graves da Covid-19
A alteração em uma proteína no sangue pode ajudar a antecipar o diagnóstico e a definir o tratamento mais adequado
SBT News
• Atualizado em
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Um estudo, divulgado esta semana na revista científica Nature, mostrou que é possível identificar os pacientes da Covid-19 que podem avançar para um quadro mais grave da doença.
A pesquisa norte-americana, liderada por cientistas brasileiros, revelou que, por meio da alteração em uma proteína no sangue, é possível antecipar o diagnóstico e definir, de forma mais rápida, o tratamento mais adequado.
Segundo os cientistas, essa antecipação pode ser feita com base na quantidade de Citocina presente no organismo. Essa proteína é responsável por "alertar" o sistema imunológico de que há um agente estranho no corpo, como um vírus, por exemplo.
Desta forma, o estudo mostra que um exame de sangue, feito entre nove e doze dias após o primeiro sintoma, mede a quantidade de citocina e indica se pode haver uma reação descontrolada do organismo na tentativa de combater o novo coronavírus.
Entre os pesquisadores do estudo está Carolina Lucas, microbiologista e imunologista brasileira, que faz pós-doutorado na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "Através da medição destes marcadores no sangue, você vai conseguir pré dizer qual vai ser a trajetóia clínica deste paciente", explica a especialista.
A pesquisa também indica a eficiência da Dexametasona no tratamento de pacientes da Covid-19. O medicamento tem sido usado para equilibrar a resposta imunológica do organismo.
"O que esse trabalho sugere, então, é que você pode usar novas combinações de fármacos numa fase mais inicial em pacientes. Também ajuda, no geral, a mostrar porque que a Dexametasona pode estar funcionando, principalmente em pacientes mais graves. A Dexametasona consegue conter essa inflamação exacerbada do sistema", conclui a pesquisadora.
A pesquisa norte-americana, liderada por cientistas brasileiros, revelou que, por meio da alteração em uma proteína no sangue, é possível antecipar o diagnóstico e definir, de forma mais rápida, o tratamento mais adequado.
Segundo os cientistas, essa antecipação pode ser feita com base na quantidade de Citocina presente no organismo. Essa proteína é responsável por "alertar" o sistema imunológico de que há um agente estranho no corpo, como um vírus, por exemplo.
Desta forma, o estudo mostra que um exame de sangue, feito entre nove e doze dias após o primeiro sintoma, mede a quantidade de citocina e indica se pode haver uma reação descontrolada do organismo na tentativa de combater o novo coronavírus.
Entre os pesquisadores do estudo está Carolina Lucas, microbiologista e imunologista brasileira, que faz pós-doutorado na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "Através da medição destes marcadores no sangue, você vai conseguir pré dizer qual vai ser a trajetóia clínica deste paciente", explica a especialista.
A pesquisa também indica a eficiência da Dexametasona no tratamento de pacientes da Covid-19. O medicamento tem sido usado para equilibrar a resposta imunológica do organismo.
"O que esse trabalho sugere, então, é que você pode usar novas combinações de fármacos numa fase mais inicial em pacientes. Também ajuda, no geral, a mostrar porque que a Dexametasona pode estar funcionando, principalmente em pacientes mais graves. A Dexametasona consegue conter essa inflamação exacerbada do sistema", conclui a pesquisadora.
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