Versão inalável do Remdesivir passará por testes em pessoas com Covid-19
Expectativa é que novo meio de aplicar o medicamento conseguirá evitar completamente hospitalizações pela doença
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A empresa farmacêutica Gilead Sciences anunciou, nesta segunda-feira (22), que testará uma versão inalável do antiviral Remdesevir, para tratar pessoas que estejam nos estágios iniciais da Covid-19. Desde a primeira semana de maio, o medicamento tem autorização da agência reguladora de alimentos e remédios nos Estados Unidos, a FDA, para uso emergencial no combate à pandemia, mas vem sendo aplicado em pacientes apenas por via intravenosa.
Segundo Daniel O`Day, CEO da empresa, a nova versão funcionaria por meio de um nebulizador e poderia ser utilizada, portanto, fora de ambientes hospitalares. A expectativa é que se uma pessoa infectada pelo novo coronavírus inalar o Remdesevir antes de evoluir para um quadro grave da Covid-19, conseguirá evitar completamente a hospitalização.
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Um dos primeiros estudos com o medicamento, que envolveu 1.603 pacientes e levou a FDA a conceder a autorização de uso de emergência, aponta que ele foi eficiente para reduzir em 31% o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19. Outra constatação feita pela Gilead foi que, entre pacientes internados pela doença, mas que não precisaram utilizar respiradores mecânicos, o Remdesevir proporcionou resultados clínicos melhores, quando aplicado durante cinco dias, do que o atendimento padrão.
Ainda de acordo com Daniel, a próxima onda de testes do medicamento, no combate ao novo coronavírus, envolverá a combinação dele com outras terapias, como as feitas por meio de anti-inflamatórios, e a aplicação em grupos de pacientes mais vulneráveis ao avanço da pandemia. Nas palavras do CEO, "agora, esperamos ter mais de dois milhões de cursos de tratamento com Remdesivir fabricados até o final do ano e muitos milhões até 2021".
Segundo Daniel O`Day, CEO da empresa, a nova versão funcionaria por meio de um nebulizador e poderia ser utilizada, portanto, fora de ambientes hospitalares. A expectativa é que se uma pessoa infectada pelo novo coronavírus inalar o Remdesevir antes de evoluir para um quadro grave da Covid-19, conseguirá evitar completamente a hospitalização.
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Um dos primeiros estudos com o medicamento, que envolveu 1.603 pacientes e levou a FDA a conceder a autorização de uso de emergência, aponta que ele foi eficiente para reduzir em 31% o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19. Outra constatação feita pela Gilead foi que, entre pacientes internados pela doença, mas que não precisaram utilizar respiradores mecânicos, o Remdesevir proporcionou resultados clínicos melhores, quando aplicado durante cinco dias, do que o atendimento padrão.
Ainda de acordo com Daniel, a próxima onda de testes do medicamento, no combate ao novo coronavírus, envolverá a combinação dele com outras terapias, como as feitas por meio de anti-inflamatórios, e a aplicação em grupos de pacientes mais vulneráveis ao avanço da pandemia. Nas palavras do CEO, "agora, esperamos ter mais de dois milhões de cursos de tratamento com Remdesivir fabricados até o final do ano e muitos milhões até 2021".
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