Máscaras são necessárias para evitar segunda onda da Covid-19, diz estudo
Quando combinado ao isolamento social, uso universal da peça, mesmo que caseira, pode reduzir índice de transmissão da doença de 4,0 para abaixo de 1,0
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Um estudo da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, publicado na última quarta-feira (10), pela Royal Society, concluiu que o uso de máscaras é essencial para conter o avanço do novo coronavírus, mesmo quando a peça é feita de forma caseira. Segundo os autores, os governos de nações desenvolvidas ou em desenvolvimento precisam fazer campanhas de conscientização, incentivando a adoção universal do item, para evitar futuras ondas da Covid-19.
Para chegar nesse resultado, eles utilizaram modelos matemáticos que comparavam diferentes graus de uso da máscara, combinado ao isolamento social, com a dinâmica de transmissibilidade do novo coronavírus entre pessoas, medida por um índice denominado "R". Foram considerados estágios distintos da infecção e transmissão da Covid-19 por superfícies e pelo ar, além de eventuais problemas que a máscara pode causar, como o aumento no número de vezes que o usuário coloca a mão no rosto.
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No fim, os dados obtidos apontam que a utilização da peça por qualquer pessoa sempre que está em público é duas vezes mais eficaz para reduzir o "R" do que quando usada apenas por aqueles que apresentam sintomas da doença. Um "R" abaixo de 1,0 significa que a pandemia foi controlada, e, pelos cálculos, se toda uma população aderir ao uso de máscaras com 75% de eficácia, caso de algumas caseiras, já seria suficiente para reduzir um índice de 4,0 até esse patamar.
Também de acordo com o estudo, até mesmo os itens que bloqueiam 50% de gotículas expelidas ajudam a diminuir a transmissibilidade do novo coronavírus, e o uso universal da máscara evita uma segunda onda de contaminação inclusive quando começa apenas depois de 120 dias de epidemia.
Para chegar nesse resultado, eles utilizaram modelos matemáticos que comparavam diferentes graus de uso da máscara, combinado ao isolamento social, com a dinâmica de transmissibilidade do novo coronavírus entre pessoas, medida por um índice denominado "R". Foram considerados estágios distintos da infecção e transmissão da Covid-19 por superfícies e pelo ar, além de eventuais problemas que a máscara pode causar, como o aumento no número de vezes que o usuário coloca a mão no rosto.
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