Saúde
Novo exame para Covid-19 permitirá a testagem em massa da população
Para o diagnóstico são utilizadas amostras de saliva, que poderão ser coletadas pelo próprio paciente. O método é considerado mais rápido e seguro
SBT News
• Atualizado em
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Um novo exame para detectar o novo coronavírus no organismo está em fase final de avaliação e poderá ser usado para testar a população em grande escala. Batizado de #PareCovid, o novo teste foi desenvolvido em uma parceria entre o laboratório Mendelics e o Hospital Sírio Libanês.
Para o diagnóstico são utilizadas amostras de saliva, que poderão ser coletadas e enviadas ao laboratório pelo próprio paciente. A eliminação do cotonete evita o incômodo que muitas pessoas sentem durante o exame e que provoca tosse e espirro, podendo contaminar o profissional de saúde que colhe a amostra. O novo teste também dispensa a picada no dedo. Por isso, o método é considerado muito mais seguro tanto para o enfermeiro quanto para o paciente.
"Ele é mais rápido. Ele consegue o protocolo inteiro, depois da chegada no laboratório, demora cerca de uma hora. Ele é mais acessível, porque ele tem um grau de eficiência maior. A gente consegue fazer centenas de milhares de testes semanalmente", explica o diretor do laboratório Mendelics, André Valim.
O novo teste para a Covid-19 usa uma técnica de laboratório já conhecida, mas segue um protocolo próprio, o que faz dele um exame inédito, desenvolvido integralmente por profissionais brasileiros. Este protocolo será oferecido, gratuitamente, à comunidade científica para que seja implementada uma das estratégias que se mostrou mais eficiente no combate ao novo coronavírus: a testagem em massa da população.
"Neste momento da pandemia, é preciso saber onde o vírus está, são esses dados que vão permitir que se tome decisões acertadas do ponto de vista de onde eu posso ter relaxamento, como está a pressão do sistema de saúde naquela região específica, que vai dizer se a gente pode ou não relaxar no distanciamento pessoal e, para fazer isso, eu preciso saber a distribuição do vírus", conclui André Valim.
O teste custa 95 reais, valor que cobre apenas os custos da fabricação, e que corresponde a menos da metade do exame convencional encontrado no mercado. O protocolo deverá ser publicado em um mês para que os governos e, até mesmo, outros laboratórios possam também usá-lo.
Para o diagnóstico são utilizadas amostras de saliva, que poderão ser coletadas e enviadas ao laboratório pelo próprio paciente. A eliminação do cotonete evita o incômodo que muitas pessoas sentem durante o exame e que provoca tosse e espirro, podendo contaminar o profissional de saúde que colhe a amostra. O novo teste também dispensa a picada no dedo. Por isso, o método é considerado muito mais seguro tanto para o enfermeiro quanto para o paciente.
"Ele é mais rápido. Ele consegue o protocolo inteiro, depois da chegada no laboratório, demora cerca de uma hora. Ele é mais acessível, porque ele tem um grau de eficiência maior. A gente consegue fazer centenas de milhares de testes semanalmente", explica o diretor do laboratório Mendelics, André Valim.
O novo teste para a Covid-19 usa uma técnica de laboratório já conhecida, mas segue um protocolo próprio, o que faz dele um exame inédito, desenvolvido integralmente por profissionais brasileiros. Este protocolo será oferecido, gratuitamente, à comunidade científica para que seja implementada uma das estratégias que se mostrou mais eficiente no combate ao novo coronavírus: a testagem em massa da população.
"Neste momento da pandemia, é preciso saber onde o vírus está, são esses dados que vão permitir que se tome decisões acertadas do ponto de vista de onde eu posso ter relaxamento, como está a pressão do sistema de saúde naquela região específica, que vai dizer se a gente pode ou não relaxar no distanciamento pessoal e, para fazer isso, eu preciso saber a distribuição do vírus", conclui André Valim.
O teste custa 95 reais, valor que cobre apenas os custos da fabricação, e que corresponde a menos da metade do exame convencional encontrado no mercado. O protocolo deverá ser publicado em um mês para que os governos e, até mesmo, outros laboratórios possam também usá-lo.
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