Saúde
Vermífugo será testado em pacientes com sintomas leves da Covid-19
O Ministério da Ciência e Tecnologia busca agora 500 voluntários para participarem da segunda fase do estudo. EUA e México também estão testando o medicamento contra a doença
SBT News
• Atualizado em
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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, anunciou o início da segunda etapa de testes com o vermífugo "Annita" para o tratamento de pacientes com a Covid-19. Nesta nova fase, será avaliada a eficácia do medicamento em pessoas que apresentam sintomas leves da doença.
Pontes foi à cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, onde será realizado o cadastramento dos pacientes que querem participar dos testes; serão necessários 500 voluntários.
"Estamos no meio de uma pandemia, as famílias estão sofrendo, as pessoas estão sofrendo. É necessário ter uma resposta rápida. Então, a participação de voluntários, agora bastando testar o positivo aqui, isso vai acelerar muito o processo nesse segundo protocolo. Os dois vão em paralelo, porque nós temos pressa", explicou o ministro.
Há dois meses, Marcos Pontes fez o primeiro anúncio de que o Brasil faria parte da pesquisa com o medicamento, originalmente usado no tratamento contra vermes. Para o primeiro protocolo, foram chamados doentes em estado grave, com quadro de pneumonia, porém, das 500 vagas necessárias para o estudo, apenas 200 foram preenchidas. Por isso, partiu-se agora para pacientes em outro estágio da doença.
Este é o primeiro estudo clínico direcionado para quadros leves da Covid-19, que busca verificar a eficácia do vermífugo no tratamento do vírus. O que significa que, todos os médicos que têm receitado o remédio com esse fim, estão usando como base somente os resultados de testes em laboratório.
Os chamados testes in vitro mostram que a substância Nitazoxanida, popularmente conhecida como "Annita", consegue interromper a replicação do vírus na celula que foi contaminada. No entanto, obter esse resultado em humanos é bem mais complexo, e envolve cálculos para ajuste da dose, para que não haja danos ao organismo do paciente.
Os voluntários usarão a medicação em casa e terão acompanhamento médico. O responsável pelo estudo esclarece que a investigação atual não é considerada de risco, uma vez que "Annita" é um remédio já em uso há vários anos.
"Os efeitos colaterais mais comuns são desconforto gástrico, algum grau de dor de cabeça, mal estar geral muito leve. Mas, não há nenhum efeito colateral importante. Claro, toda medicação tem que haver um certo cuidado. Mas, é uma medicação muito segura, conhecida, usamos em crianças, em idosos. Muito segura sim", afirma Marco Antônio de Melo.
Estados Unidos, México e Egito também estão fazendo estudos clínicos com a mesma substância, até em fases mais avançadas que o Brasil. Depois que o governo anunciou a Nitazoxanida como promissora contra a Covid-19, a Anvisa determinou a exigência de receita para a venda do medicamento, a fim de evitar uma corrida às farmácias, como houve com a cloroquina.
Pontes foi à cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, onde será realizado o cadastramento dos pacientes que querem participar dos testes; serão necessários 500 voluntários.
"Estamos no meio de uma pandemia, as famílias estão sofrendo, as pessoas estão sofrendo. É necessário ter uma resposta rápida. Então, a participação de voluntários, agora bastando testar o positivo aqui, isso vai acelerar muito o processo nesse segundo protocolo. Os dois vão em paralelo, porque nós temos pressa", explicou o ministro.
Há dois meses, Marcos Pontes fez o primeiro anúncio de que o Brasil faria parte da pesquisa com o medicamento, originalmente usado no tratamento contra vermes. Para o primeiro protocolo, foram chamados doentes em estado grave, com quadro de pneumonia, porém, das 500 vagas necessárias para o estudo, apenas 200 foram preenchidas. Por isso, partiu-se agora para pacientes em outro estágio da doença.
Este é o primeiro estudo clínico direcionado para quadros leves da Covid-19, que busca verificar a eficácia do vermífugo no tratamento do vírus. O que significa que, todos os médicos que têm receitado o remédio com esse fim, estão usando como base somente os resultados de testes em laboratório.
Os chamados testes in vitro mostram que a substância Nitazoxanida, popularmente conhecida como "Annita", consegue interromper a replicação do vírus na celula que foi contaminada. No entanto, obter esse resultado em humanos é bem mais complexo, e envolve cálculos para ajuste da dose, para que não haja danos ao organismo do paciente.
Os voluntários usarão a medicação em casa e terão acompanhamento médico. O responsável pelo estudo esclarece que a investigação atual não é considerada de risco, uma vez que "Annita" é um remédio já em uso há vários anos.
"Os efeitos colaterais mais comuns são desconforto gástrico, algum grau de dor de cabeça, mal estar geral muito leve. Mas, não há nenhum efeito colateral importante. Claro, toda medicação tem que haver um certo cuidado. Mas, é uma medicação muito segura, conhecida, usamos em crianças, em idosos. Muito segura sim", afirma Marco Antônio de Melo.
Estados Unidos, México e Egito também estão fazendo estudos clínicos com a mesma substância, até em fases mais avançadas que o Brasil. Depois que o governo anunciou a Nitazoxanida como promissora contra a Covid-19, a Anvisa determinou a exigência de receita para a venda do medicamento, a fim de evitar uma corrida às farmácias, como houve com a cloroquina.
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