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Saúde

MG decreta situação de emergência por aumento de casos de doenças respiratórias

Medida tem validade de 180 dias e prevê adoção imediata de ações administrativas e assistenciais para conter contaminações

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O governo de Minas Gerais decretou, na sexta-feira (2), situação de emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desde o início do ano, o estado já registrou 26.817 internações e 397 mortes pela doença, sobretudo entre crianças e idosos.

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O decreto, válido por 180 dias, permite a adoção imediata de ações administrativas e assistenciais, como a contratação de profissionais e aquisição de insumos, ampliando a capacidade de resposta ao vírus. A medida ainda prevê a criança de um centro de operações em saúde por SRAG, que atuará no monitoramento e na coordenação das ações durante o período de emergência.

“Estamos atuando em diversas frentes: vigilância, assistência, vacinação e qualificação profissional. Tudo isso com o objetivo de garantir uma resposta eficaz e integrada, que proteja a população durante esse período de maior circulação viral”, disse o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Na última quarta-feira (30), a prefeitura de Belo Horizonte já havia decretado situação de emergência pelo mesmo motivo. Segundo a gestão, 63.217 pessoas com diagnóstico de SRAG foram atendidas apenas em abril – um aumento de 49% em relação a março, quando foram 42.435 pacientes. Ainda foi observado uma maior procura para internações hospitalares entre crianças de 1 a 4 anos.

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“Temos vacinas eficazes para a maioria das doenças respiratórias, como influenza e covid-19. A única exceção é o vírus sincicial, que ainda não tem vacina disponível, mas é justamente um dos mais perigosos para bebês pequenos. Por isso, é essencial que pais e responsáveis levem seus filhos para vacinar", orientou Baccheretti. "Em caso de sintomas, evitem o contato com outras crianças, para reduzirmos a transmissão”, acrescentou o secretário de saúde.

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