Eduardo Suplicy é diagnosticado com linfoma não-Hodgkin; o que é doença?
No caso do deputado estadual de 83 anos, o tratamento contra câncer linfático está sendo feito com imunoquimioterapia desde julho

Wagner Lauria Jr.
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) está tratando desde julho um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático.
As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (28) pela colunista Mônica Bergamo, da “Folha de S. Paulo” e confirmadas ao SBT News pela companheira do político por telefone.
Suplicy, que tem 83 anos, está sendo submetido a um tratamento de imunoquimioterapia, coordenado pelo hematologista Celso Arrais, que combina medicamentos tradicionais administrados via intravenosa (quimio), com outros para estimular o funcionamento do sistema imunológico (imuno), com boas respostas, uma vez que o câncer foi descoberto no início.
Desde o início do tratamento, o parlamentar já passou por quatro sessões de imunoquimioterapia, sem grandes alterações em sua rotina. Segundo sua companheira, faltam duas sessões, que estão previstas para novembro.
Apesar do diagnóstico, ele continua participando de sessões da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e de eventos públicos.
Na sequência do diagnóstico, em agosto, Suplicy contraiu Covid-19 durante uma viagem ao Reino Unido. Após a recuperação, desenvolveu uma pneumonia, que exigiu internação por duas semanas.
O que é linfoma não-hodgkin?
Considerado um tipo de câncer raro e agressivo, ele atinge as células do sistema linfático, que é responsável pelo transporte do fluido contido nos tecidos do corpo em direção ao coração. Por isso, o surgimento da doença pode acontecer praticamente em qualquer região do corpo. Entre as alternativas de tratamento, estão a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea.
Há também a combinação delas, como no caso de Suplicy.








