Casos de síndrome respiratória aguda grave caem em quase todo o Brasil
Levantamento da Fiocurz apontou que apenas quatro estados seguem em alerta devido às infecções

Camila Stucaluc
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registrou uma diminuição nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo a entidade, houve queda nas infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A em todo o país, exceto pelo Amazonas, que continua contabilizando casos infantis.
+ Saúde está em alerta para casos de sarampo no RS
A avaliação se refere à semana epidemiológica 33, período de 10 a 16 de agosto. No geral, as 27 unidades federativas apresentaram queda ou estabilidade no número de casos de SRAG. Alguns estados no Nordeste e Centro-Sul, contudo, seguem em alerta devido às infecções por rinovírus e Covid-19. São eles:
- Amazonas
- Paraíba
- Ceará
- Rio de Janeiro
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 9,4% de influenza A, 1,6% de influenza B, 37,7% de vírus sincicial respiratório, 40,4% de rinovírus e 9,4% de Covid-19. Já entre os óbitos, os números foram de 33,1% de influenza A, 3,9% de influenza B, 20,9% de vírus sincicial respiratório, 26,7% de rinovírus e 14,2% de Covid-19.
+ Escala de contágio: quais doenças se espalham mais rápido?
Para evitar o aumento dos casos, a Fiocruz reforçou a importância da vacinação contra a Influenza e contra a Covid-19, sobretudo no caso de idosos e pessoas imunocomprometidas. “Em relação às crianças e aos adolescentes, se apresentarem sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é que fiquem em casa e evitem ir à escola, evitando transmitir o vírus”, pontuou a pesquisadora Tatiana Portella.