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Saúde

Ator de Dawson's Creek fala sobre diagnóstico de câncer: "Fiquei cara a cara com a morte"

James Van Der Beek descobriu a doença após notar mudanças intestinais; entenda

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Ator de Dawson's Creek fala sobre diagnóstico de câncer no intestino | Reprodução
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O ator James Van Der Beek, conhecido pelo papel de Dawson na série "Dawson's Creek", compartilhou nas redes sociais uma reflexão sobre sua jornada durante o tratamento contra o câncer.

Ele revelou o diagnóstico de câncer colorretal em novembro do ano passado, em entrevista à revista People. E agora, aos 48 anos, falou sobre os desafios enfrentados com a doença.

"Neste ano, eu tive que encarar minha própria mortalidade. Fiquei cara a cara com a morte. E todas aquelas definições com as quais me importava profundamente foram tiradas de mim. Eu estava afastado para tratamento. Não podia ser um marido presente para minha esposa, não podia ser um pai ativo, não podia pegar meus filhos no colo e colocá-los para dormir", relatou.

Ele procurou ajuda médica após notar alterações em seus hábitos intestinais e, mesmo depois de adotar mudanças na dieta, os sintomas persistiram.

+ Ator de Dawson's Creek é diagnosticado com câncer colorretal após notar mudanças intestinais

Casado com Kimberly Van Der Beek desde 2010 e pai de seis filhos, o ator também falou sobre a sensação de impotência ao não conseguir desempenhar atividades cotidianas.

"Não podia mais prover porque não estava trabalhando. Às vezes, eu nem conseguia cuidar da terra onde moramos, pois me faltava força até para podar as árvores", contou.

Câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil

O câncer colorretal ou de intestino atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), e é o terceiro tipo de câncer mais incidente no país. Apesar de ser mais comum em pessoas acima dos 50 anos, os casos têm aumentado na população mais jovem.

Além dos fatores ambientais como tabagismo, alimentação inadequada, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, há influências genéticas na incidência do câncer de cólon e reto, segundo o Hospital A.C Camargo.

"Algumas famílias têm um histórico de câncer de cólon, com várias pessoas afetadas pela doença, e antes dos 50 anos."

“É uma doença silenciosa. Então, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura. Quando a gente fala dos primeiros sintomas é só quando já tem alguma doença instalada.”, explica o oncologista Márcio Almeida.

Identificar pólipo em fase inicial pode evitar doença

Segundo Márcio, cerca de 98% dos casos de câncer do intestino são o adenocarcinoma. “Esse câncer é o mais comum e se desenvolve do pólipo, uma 'verruguinha' que dá no intestino, que era um adenoma simples, pequeno, que não foi tratado e começou a crescer até se tornar um câncer”, explica.

Por isso, segundo ele, o ideal é que a doença seja diagnosticada antes do início dos sintomas, na identificação do pólipo pela videocolonoscopia.

Como a doença não dá sinais no início, o exame a cada cinco anos é essencial para o diagnóstico precoce, segundo o médico. É necessário que ele seja feito partir dos 45 anos de idade, em homens e mulheres, e mais cedo para pacientes com histórico familiar.

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