Casal pede ajuda aos bombeiros após aliança entalar no dedo da noiva
Médica alerta que, em casos como esse, manobras podem ser feitas, mas o melhor é procurar um profissional
Foto mostra dedo da noiva inchado devido ao anel que ficou preso (SBT Jornalismo)
Primeiro Impacto
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Um casal de noivos da Grande São Paulo viralizou na internet devido a um vídeo, em tom de humor, no qual a compradora Isabella Ferreira mostra o desespero que passou após receber um pedido de casamento do analista jurídico Vinicius Ferrarezi no dia 9 de janeiro. O motivo de aquela data ter trazido um grande susto é que o anel de noivado entalou no dedo da mulher.
A felicidade ao receber a aliança era impossível de esconder, mas a noiva não imaginava que, horas depois, o dedo ficaria completamente roxo. O casal tentou tirar o objeto de todas as formas caseiras possíveis, mas ainda assim, não conseguiram.
"E eram dois anéis, eu tava com o solitário e com a aliança", explica Isabella. Desistindo de tentar solucionar o problema em casa, ela foi a uma farmácia. No local, com vaselina e vários puxões, conseguiu retirar o primeiro adorno. Porém, o inchaço continuou piorando, e ela resolveu pedir ajuda ao Corpo de Bombeiros, que utilizou ferramentas para, enfim, remover o anel restante.
"Ele colocou a proteção embaixo do dedo, começou a cortar, aí esquentava muito, chegava a arder, e tinha que ficar jogando água", fala Vinicius. Superado o problema, veio o alívio e a vontade de compartilhar o ocorrido em uma rede social. Em poucos dias, o perfil de Isabella ganhou inúmeras visualizações.
Em relação a casos como esse, a cirurgiã vascular Simone Franco explica que "tem uma média de um caso por dia nos prontos-socorros da cidade de São Paulo". Segundo ela, a demora para perceber que o anel não é o correto ocorre porque o corpo sofre vasodilatação no decorrer do dia.
A médica alerta ainda que manobras até podem ser feitas para tirar os anéis presos no dedo, mas buscar ajuda em um hospital é sempre o melhor caminho. "Porque a circulação no dedo ela vai ficando cada vez mais comprometida, o inchaço vai aumentando e vai dificultando inclusive a retirada depois no pronto-socorro", conclui.