Silveira descarta necessidade do horário de verão em 2025
Ministro afirma que o país vive "condição de segurança energética completa e absoluta"; declaração foi após apagão que atingiu todos os estados brasileiros

Gabriela Vieira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta terça-feira (14) que o Brasil não precisará adotar o horário de verão em 2025. Segundo ele, o país tem segurança energética "completa e absoluta", mesmo com o apagão que atingiu todos os estados brasileiros durante a madrugada.
"Nós estamos completamente seguros que nós não precisamos do horário de verão este ano” {...} Nós teríamos a coragem de implementar, caso necessário”, disse.
Silveira participou do "Bom dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Na ocasião, ele afirmou que o comitê de monitoramento do setor elétrico discute o tema mensalmente e analisa os dados dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
"Chegamos à conclusão de que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano”, acrescentou o ministro.
O horário de verão foi implementado pela última vez durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Em setembro de 2024, Silveira disse que, se a situação da seca no Brasil piorasse, havia possibilidade de retomada do horário de verão. No entanto, a ideia foi descartada no mês seguinte.
+Apagão atinge todos os estados do país e o DF após incêndio no Paraná
Apagão
Um incêndio em um reator da Subestação de Bateias na madrugada desta terça-feira (14), no Paraná, provocou um apagão que atingiu todos os estados brasileiros e o Distrito Federal (DF). Os principais locais afetados foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
Durante seu discurso, Silveira disse que o apagão foi causado por um problema pontual em uma subestação da Eletrobras, no Paraná. O incidente começou com uma falha elétrica e acabou provocando um efeito em cadeia. Segundo ele, não houve grandes danos ao sistema elétrico nacional.