Poder Expresso: Os detalhes das mortes no aeroporto de Guarulhos, 8 PMs são afastados
O programa também trata da proposta do governo Lula de reduzir o déficit do sistema de aposentadorias dos militares
SBTNews
O Poder Expresso desta terça-feira (12) repercute as investigações sobre a escolta do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach que foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos em São Paulo na sexta-feira (08). Oito policiais militares investigados pelo envolvimento na escolta. A investigação revelou que o empresário foi alvejado com 10 tiros enquanto caminhava no aeroporto em um ataque rápido e violento. Os suspeitos tentaram incendiar o veículo utilizado na fuga. A Corregedoria da Polícia Militar investiga o envolvimento dos PMs na segurança de Gritzbach. Celulares foram apreendidos e há suspeitas de que a falha na segurança tenha sido intencional, com a possível colaboração de PMs que indicaram o momento da chegada de Gritzbach ao aeroporto. Além disso, os depoimentos indicam que a escolta foi organizada por um tenente da PM.
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Está na pauta do programa também a proposta que visa proibir o aborto legal no Brasil que entrou na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. A proposta, foi apresentada pelo ex-deputado Eduardo Cunha (Republicanos) em 2012 e prevê a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção, o que implicaria na proibição do aborto mesmo nas situações em que a lei atual permite: quando o feto é anencéfalo, quando a gravidez coloca em risco a vida da gestante, ou em casos de estupro. Caso seja aprovada pela comissão, a PEC ainda passaria por uma análise em comissão especial antes de seguir para o plenário da Câmara, e seria preciso de 308 votos favoráveis para ser aprovada.
O Poder Expresso também trata do governo Lula, focado em reduzir o déficit do sistema de aposentadorias dos militares, que, em 2023, alcançou R$ 49,7 bilhões. A medida faz parte de uma série de ações para cortar gastos públicos e enfrenta resistência de movimentos sociais. A questão apontou que o regime previdenciário dos militares é o segundo mais deficitário entre os sistemas administrados pela União. O regime cobre apenas 15,4% de suas despesas com a arrecadação, superado apenas pelo fundo de aposentadoria dos funcionários de segurança do Distrito Federal (10%).