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Política

Parlamentar do PL diz ter usado bebê como "escudo" na Câmara após deputado do PT acionar Conselho Tutelar

Júlia Zanatta (PL) fala que Reimont (PT) quer "inviabilizar o exercício profissional de uma mulher"; deputado defende que bebê foi exposta a instabilidade

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Na foto, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) e Reimont (PT-RJ) | Câmara dos Deputados
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O deputado Reimont (PT-RJ) acionou o Conselho Tutelar depois de a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) levar sua filha de 4 meses para o ato de obstrução na Câmara dos Deputados. A parlamentar afirmou que estava "usando uma criança como escudo".

"Os que estão atacando minha bebê não estão preocupados com a integridade da criança (nenhum abortista jamais esteve), eles querem é inviabilizar o exercício profissional de uma mulher usando sim uma criança como escudo", disse Zanatta em sua conta no X (ex-Twitter).

Reimont divulgou na quarta-feira (6) o ofício encaminhado ao Conselho Tutetar. O parlamentar alegou que Zanatta expôs sua filha a um ambiente de "instabilidade, risco físico e tensão institucional".

Ele também afirma que a deputada ocupou de forma irregular e deliberadamente confrontacional a Mesa Diretora da Casa, com a criança no colo, desrespeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

+ Oposição encerra obstrução no Senado após protocolar pedido de impeachment contra Moraes

"Agora sou atacado por defender uma criança. Não me calo. Proteger a infância é dever de todos nós", afirmou nesta quinta-feira (7) em suas redes sociais.

Em resposta, Zanatta disse também que o gesto "até ontem era celebrado por esses mesmos hipócritas como símbolo de empoderamento feminino. Mas, porque foi feito por mim, virou alvo de ataques covardes que ultrapassaram todos os limites ao envolver uma criança em disputas políticas mesquinhas".

"Tentaram transformar um gesto de cuidado e amor numa acusação vil", afirma Zanatta.

Zanatta, que está em licença-maternidade, diz que levará "filha para amamentar onde eu tiver que ir". A deputada federal veio a Brasília para participar da obstrução na Câmara dos Deputados. Os opositores, que ficaram por dois dias no Congresso Federal, pediam a votação da anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro, do impeachment do ministro Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado.

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