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Política

Nunes Marques pede vista e adia julgamento de Zambelli no STF; Zanin antecipa voto e placar chega a 5 a 0

Deputada é ré no Supremo por episódio em que apontou arma para um jornalista na rua em SP; falta um voto para que seja formada maioria contra congressista

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O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e adiou, na manhã desta segunda-feira (24), julgamento que pode condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) à prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Logo depois, o ministro Cristiano Zanin antecipou voto e placar chegou a 5 a 0 contra a congressista e por pena de 5 anos e 3 meses, em regime inicial semiaberto.

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A medida de Nunes Marques significa pedido de mais tempo para análise do caso. O prazo é de 90 dias. Julgamento começou na última sexta (21), em plenário virtual, e tem previsão de seguir até as 23h59 de sexta (28).

Já votaram Gilmar Mendes, relator, e os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Zanin. Falta um voto para que seja formada maioria contra Zambelli.

O episódio aconteceu em 29 de outubro de 2022, um dia antes do segundo turno das eleições daquele ano. À época, Zambelli sacou uma arma e a apontou para o jornalista Luan Araújo, apoiador do então candidato e hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma rua no bairro dos Jardins, em São Paulo.

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Além da condenação, Mendes ainda votou pela perda do mandato da deputada, "como efeito da condenação criminal".

Problemas na Justiça Eleitoral

Zambelli também está encrencada na Justiça Eleitoral. A bolsonarista teve diploma de deputada federal cassado, sendo considerada inelegível por oito anos a partir do pleito de 2022.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) reconheceu o uso indevido dos meios de comunicação e a prática de abuso de poder político pela deputada. Cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ela permanece no cargo até que eles sejam esgotados.

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