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Política

Na Itália, Flávio Bolsonaro pede que Zambelli não seja extraditada, faz críticas ao governo e ao STF

Senador fez discurso em evento organizado pelo partido de direita italiano A Liga

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou de um evento do partido italiano A Liga, neste domingo (21.set), sigla liderada pelo vice-premiê do país, Matteo Salvini. Flávio não poupou críticas às instituições brasileiras. Ele afirmou o Brasil "perdeu a sua soberania".

"Com a esquerda no poder, o Brasil perdeu a sua soberania. A China está comprando o Brasil inteiro. Mas nós, da direita, vamos lutar para que a nossa bandeira, verde e amarela, nunca se torne a vermelha do comunismo".

Fazendo referência ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas sem citá-lo nominalmente, o senador disse que a família Bolsonaro é alvo de perseguição política e classificou o STF como "corte de cassação"

"O Brasil tem um ministro da nossa corte de cassação que persegue toda a direita. E ele foi sancionado pela Lei Magnitsky, pelo presidente Donald Trump. É o mesmo que discutiu com uma família no aeroporto de Roma e ele próprio o julgou por atentado contra o Estado Democrático de Direito {...} Ele condenou Bolsonaro por ato antidemocrático, apenas por criticar o Sistema Eleitoral e fazer discursos contra a esquerda corrupta. Assim como os ditadores Maduro, na Venezuela, e Daniel Ortega, na Nicarágua, fizeram com seus opositores políticos."

Flávio ainda saiu em defesa do irmão, Eduardo, e pediu para que a Itália não extradite o ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, nem a deputada Carla Zambelli (PL-SP), como já foi solicitado pela suprema corte do Brasil. Em relação a Zambelli, Flávio afirmou que deputada poderá "morrer na cadeia" se voltar ao Brasil.

"Hoje, meu irmão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), é mais uma vítima dele e está exilado nos Estados Unidos com sua família {...} também há perseguidos políticos no Brasil até aqui na Itália. Carla Zambelli e Eduardo Tagliaferro vieram para a Itália por acreditarem ser um local mais seguro que o Brasil. {..} Peço que a Itália não mande Carla Zambelli de volta ao Brasil pois lá ela poderá morrer na cadeia injustamente."

Flávio Bolsonaro embarcou para a Itália junto com uma comitiva de parlamentares, nesta semana, para visitar Zambelli em um presídio local. A parlamentar aguarda processo de extradição. Ela foi alvo de duas condenações, por parte do STF que, juntas, somam mais de 15 anos de prisão. A mais recente, pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma, às vésperas das eleições de 2022, em São Paulo. Já em maio deste ano, Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O ex-assessor do TSE, Eduardo Tagliaferro, é acusado de vazar informações do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, então presidente da corte eleitoral.

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