Lula apresenta novo slogan do governo: "Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro"
Anúncio foi feito a ministros durante a reunião desta terça; petista fez balanço da gestão, falou dos planos para 2026 e cobrou uma defesa mais intensa do país
Hariane Bittencourt
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou aos ministros, nesta terça-feira (26), o novo slogan do governo federal: "Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro", que substitui o anterior, "Brasil União e Reconstrução". O anúncio foi durante a segunda reunião ministerial de 2025, no Palácio do Planalto, que durou cerca de três horas.
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Na reunião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, explicou que o slogan escolhido representa valores caros ao governo, como soberania e justiça social, especialmente diante da crise com os Estados Unidos em meio ao tarifaço. Ele reforçou que esta é uma gestão que "tem lado e está do lado do povo brasileiro".
Lula disse estar satisfeito com o trabalho dos ministros, com as entregas até aqui e descartou mudanças nos comandos dos ministérios. O petista afirmou que "este governo está fazendo história” e pediu que os ministros não falem só das próprias áreas, mas do Brasil e do governo de uma forma geral.
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Fontes que participaram da reunião contaram que o presidente foi enfático ao pedir "que todos defendam o governo". Foi como um dever de casa.
A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o chefe do Executivo também voltou a dizer que, se estiver bem de saúde, pretende disputar a corrida presidencial do ano que vem.
Relação com o Congresso
Além de Lula e do ministro da Secom, falaram durante a reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).
Coube a Gleisi, que comanda a pasta da articulação política, destacar projetos defendidos pelo governo como o que prevê a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil, a PEC da Segurança Pública e a regulamentação das big techs.
A ministra afirmou aos colegas que a regulamentação das redes sociais é uma prioridade e que o texto do Executivo sobre o tema deve ser enviado ao Congresso Nacional nos próximos dias.
