Implante contraceptivo passa a ser oferecido pelos planos de saúde a partir desta segunda (1º)
Método impede a gravidez por três anos e é considerado o mais eficaz de proteção; valor varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil no mercado privado

Gabriela Vieira
O Implanon, implante contraceptivo hormonal, começa a ser oferecido nesta segunda-feira (1) de forma obrigatória pelos planos de saúde. A decisão valerá para mulheres de 18 a 49 anos.
Em relação a proteção, o Implanon impede a gravidez por três anos, e é considerado o método contraceptivo mais eficaz de proteção. A taxa de falha, portanto, é de 0,05%, menor que a do Dispositivo Intrauterino (DIU) que apresenta falha de 0,2% a 0,8%.
A sua atuação é através da liberação do hormônio sintético chamado "etonogestrel", que impede a ovulação e, consequentemente, a gravidez. Na hora da aplicação, os médicos realizam um procedimento com simples com anestesia local. No momento, os profissionais colocam a pequena haste sob a pele da face interna do braço.
Mas, é importante que mulheres que desejam usar o contraceptivo, fiquem de olho em histórico de câncer de mama, doença hepática grave, sangramento vaginal ou alergia ao medicamento. Caso a mulher siga com o procedimento, os médicos indicam que os efeitos adversos são dor, inchaço ou hematoma no local da aplicação.
Vale lembrar também que o implante é indicado para a prevenção da gravidez, mas não previne contra Infecções Sexualmente Transmitidas, como HIV, sífilis e hepatite B.
A cobertura do Implanon tem aumentado ao longo dos meses. Em julho, o ministério da Saúde implementou o contraceptivo ao Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o governo espera que esteja disponível ainda neste ano na rede pública. No entanto, o Implanon pode custar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil no mercado privado, o que torna o custo do método inacessível para muitas mulheres.
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