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Política

Hugo Motta diz que há interesse em discutir semipresidencialismo, mas sem pressa

PEC prevê criação do cargo de primeiro-ministro como chefe de governo, simultaneamente com a figura do presidente da República

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Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não tem pressa para discutir PEC do semipresidencialismo | Divulgação/Kayo Magalhães/Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta sexta-feira (7) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o regime de semipresidencialismo no Brasil será discutida pelos líderes partidários. Deu a declaração em entrevista coletiva em João Pessoa (PB).

Motta, no entanto, disse que não tem pressa para pautar a PEC de autoria dos deputados Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) e Lafayette Andrada (Republicanos-MG).

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"Vamos discutir essa matéria, mas não temos compromisso em pautar isso de forma urgente, correndo, pelo contrário", disse o presidente da Câmara.

Para Motta, a discussão sobre o semipresidencialismo é uma forma de buscar mais "eficiência e participação popular", mas o deputado não garantiu uma data para a proposta ser apreciada.

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Nessa quinta (6), Hauly e Andrada protocolaram a PEC após atingir o número mínimo de assinaturas.

A ideia é que o semipresidencialismo crie a figura do primeiro-ministro, escolhido pelo Congresso Nacional, como chefe de governo. Ele atuaria simultaneamente com o presidente da República, que seria chefe de Estado.

Protocolada, a proposta tem que ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e levada ao plenário.

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