Política

Governo vai enviar R$ 514 milhões para combater incêndios na Amazônia

Recursos serão voltados para combate ao fogo e ações emergenciais, como distribuição de alimentos

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Governo traça propostas para combater incêndios no país | Joédson Alves/Agência Brasil

O governo federal anunciou que vai destinar R$ 514 milhões para ações emergenciais contra incêndios e seca na Amazônia. O montante será utilizado para materiais, equipamentos e contratação de serviços para combate ao fogo - como o aluguel de viaturas e aeronaves.

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O valor é uma soma de envios que serão feitos por ministérios, principalmente o do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Outras pastas, como a Justiça, vão bancar despesas para equipes policiais.

Em outra frente, recursos também serão utilizados para compra de alimentos para atender famílias da Região Norte que foram afetadas pela seca.

A ação será confirmada por meio de medida provisória ainda a ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A previsão é que o projeto seja oficializado ainda nesta semana.

Pelo modelo de medida provisória, a regra passará a valer assim que for publicada, dependendo de apoio futuro do Congresso Nacional para confirmar o programa.

Outras ações

Além da liberação de crédito, o governo prepara outras frentes de atuação, como a criação de fundos a outros biomas no molde do Fundo Amazônia. A intenção é facilitar o envio de recursos estrangeiros para enfrentamento às chamas.

Outra medida quer agilizar a liberação de recursos do próprio Fundo Amazônia. Essas e outras propostas foram discutidas em reunião com representantes dos Poderes nesta terça-feira (17), no Palácio do Planalto.

No encontro, Lula condenou ações criminosas e destacou que o país tem enfrentado situações extremas, com maior seca no Pantanal em 73 anos e a maior em décadas na Amazônia. O presidente também levantou a suspeita de que as ações foram orquestradas com interesse político

“Talvez seja pela COP 30, pela performance do Brasil na discussão ambiental no mundo inteiro, talvez uma parte seja por interesses políticos. A gente não pode acusar, mas que suspeita é”, afirmou. O chefe do Executivo ainda citou declarações de que o Brasil pegaria fogo ligadas ao ato de 7 de Setembro em São Paulo.

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