Política

"É fundamental que os brasileiros tomem conhecimento da gravidade dessa denúncia", diz líder do PSOL na Câmara

Talíria Petrone e líderes das bancadas do PT, PCdoB, PSB e PV falaram sobre a denúncia contra Bolsonaro e aliados

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Entrevista com líderes das bancadas do PT, PSOL, PCdoB, PSB e PV na Câmara
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A líder do PSOL na Câmara, deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), disse que a suposta tentativa de golpe arquitetada por Jair Bolsonaro (PL) e aliados revela um "desejo da elite brasileira e das Forças Armadas para que o Brasil volte a "tempos sombrios".

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"É fundamental que todos os brasileiros tomem conhecimento da gravidade do conteúdo dessa denúncia. [...] Se trata do bem mais precioso do nosso país, que é a democracia", afirmou.

A declaração foi dada na tarde desta quarta-feira (19), em entrevista coletiva de líderes da bancada do PT, PSOL, PCdoB, PSB e PV, no Salão Verde da Câmara, sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras 33 pessoas enviada na terça (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os líderes também reforçaram o posicionamento contra a anistia.

O líder da bancada do PT na Câmara, Lindbergh Farias, disse que ninguém está comemorando ou festejando a denúncia, e que o Brasil precisa passar a limpo essa história.

"Essa é uma das páginas mais tristes da história desse país. Não estamos aqui para disputa política, vingança, tem a ver com democracia, vamos fazer justiça", comentou.

O deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ), que fez parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, falou sobre o debate da anistia, pautado pelos parlamentares da extrema direita, liderado por Bolsonaro.

"Anistiar é normalizar a extrema direita com uma força politica ilegítima dentro da democracia. Mas está provado, para além de opinião politica e ideológica, que é um grupo politico capaz de matar em nome de sua sede de poder", afirmou.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também esteve na entrevista e afirmou estar estarrecida em saber de detalhes sobre o plano do golpe.

"Bolsonaro foi consultado sobre o plano para assassinar o presidente Lula, assassinar Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes e anuiu com isso. Nós estamos diante de um fato muito grave contra a democracia. O lugar dessa gente é no banco dos réus", ressaltou Hoffmann.

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