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Política

CPMI do INSS: após falta de consenso por Omar Aziz, Carlos Viana assume presidência da comissão

Senador mineiro foi eleito por 17 votos a 14; deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) será o relator dos trabalhos

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Senador Carlos Viana (Podemos-MG) e deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL): presidente e relator da CPMI do INSS | Divulgação/Waldemir Barreto/Agência Senado e Divulgação/Renato Araújo/Câmara
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A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nesta quarta-feira (20), começou com mudanças: o senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente por 17 votos a 14, derrotando a indicação inicial do senador Omar Aziz (PSD-AM), que havia sido articulada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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Sem consenso em torno do nome de Aziz, a presidência foi definida no voto. Ao assumir, Viana anunciou a escolha do deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), ex-promotor de Justiça, como relator da comissão, em substituição a Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

"Não vamos decepcionar o país. Quero esclarecer o que aconteceu, pedir punição dos culpados e confio no bom senso e respeito entre parlamentares", disse Viana.

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Oposição comemora

A decisão foi celebrada pela oposição. Para o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), a presidência representa "uma vitória da oposição e do Brasil".

O próprio Viana participou de articulações com senadores e deputados da oposição em uma reunião que varou a madrugada, das 21h45 até as 3h dessa quarta. Estiveram presentes, entre outros parlamentares, Eduardo Girão (Novo-CE), Rogério Marinho (PL-RN) e o próprio Sóstenes.

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Apesar da mudança, Aziz desejou boa sorte ao novo presidente. Já Marinho destacou que a escolha não significou confronto com Alcolumbre, mas o exercício de autonomia da comissão:

"Alcolumbre tem a força política de fazer indicações, mas não de impor uma votação dentro de um colegiado. O colegiado tem autonomia de buscar uma alternativa diferente", afirmou.

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