Ciro Nogueira diz que PP não voltará para base aliada de Lula e minimiza corte de cargos do governo
Senador afirma que PP e União Brasil vão formalizar federação de partidos nesta semana no TSE


Basília Rodrigues
Crítico do governo Lula (PT), o presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, minimizou o corte de cargos feito pelo Palácio do Planalto contra infiéis da base aliada e disse que o partido seguirá com postura de oposição.
“Pensamento pequeno que não funciona. Nem o Progressistas vai votar com o governo para receber cargos. E também o contrário não vai acontecer. Não são os cargos que nos motivam. São mais ações, bandeiras, identificação ideológica e nós não temos a menor identificação com esse governo”, disse em entrevista ao SBT News.
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Sob o comando de Ciro Nogueira, o partido anunciou que não é mais da base aliada, mas segue com nome no comando do ministério dos Esportes, o ministro André Fufuca, que foi afastado de cargos de representação do partido por declarar apoio ao presidente Lula em 2026 e se recusar a deixar o governo.
“Enquanto for presidente, nós não vamos voltar à base aliada. Fufuca, eu considero como uma ovelha desgarrada. Ele já sofreu as penalidades, foi afastado do diretório, perdeu a vice-presidência do partido. Uma opção que ele fez contra o partido que tínhamos que condenar severamente”, declarou.
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Nogueira contou ao SBT News que o PP e o União Brasil, que vive situação semelhante, irão formalizar o acordo de federação das duas legendas até o fim desta semana. Com isso, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologar o União Progressista. A parceria é vista com desconfiança por aliados da direita diante da demora em apresentar o registro.
“Vamos dar entrada até o fim desta semana no TSE para que seja homologada em dois ou três meses, e nós estaremos indicados como federação no próximo ano como uma grande alternativa para o país”, disse.









