Caso Marielle: "Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia", diz Anielle após PF prender supostos mandantes
Ministra da Igualdade Racial fez agradecimentos à PF e ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação no STF
Anielle Franco, irmã de Marielle Franco (PSOL) e ministra da Igualdade Racial, comemorou as prisões de supostos mandantes da morte da vereadora, realizadas neste domingo (24) pela Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro. "Grande dia!", escreveu em post no X (antigo Twitter).
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A PF prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), Domingos Brazão, irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas estadual, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ. O delegado ainda é acusado de obstruir a investigação.
"Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?", continuou a ministra.
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Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, no RJ. Os nomes dos acusados vieram à tona após homologação da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso, e o caso chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Anielle também fez agradecimentos à PF, ao governo federal, ao Ministério Público Federal e estadual e ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. "Estamos mais perto da Justiça!", completou a ministra.
Em outro post, Anielle disse que a força-tarefa de hoje significa "uma resposta para violência política".
"Estamos dando resposta pro favelado que votou na Marielle, para as mulheres que colocaram seus corpos a serviço da política. Esse momento nos atravessa, nos emociona e temos um longo caminho a percorrer", escreveu a ministra.