Câmara devolve escolta a deputada do PSOL ameaçada de morte
Talíria Petrone divulgou em suas redes sociais que presidente da Casa, Hugo Motta, havia suspendido serviço

Cristiane Ferreira
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu reverter a suspensão da escolta da Polícia Legislativa Federal (PLF) que fazia a segurança da deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).
A parlamentar publicou em seu perfil no X (antigo Twitter) que os agentes que a acompanhavam haviam recebido ordens da Casa na última semana para que deixassem de fazer a sua segurança.
"Fui surpreendida com a retirada da minha proteção nos últimos dias, em meio a uma semana conturbada na Câmara dos Deputados [caso Glauber Braga]. Desde o primeiro momento, há dois dias, tentei contato com o presidente Hugo Motta, sem sucesso, o que gerou grande preocupação. Há pouco, recebi uma ligação do presidente da Casa informando que irá acolher o recurso referente à minha escolta, garantindo o retorno das condições para o exercício do mandato com segurança", disse a deputada.
Motta voltou atrás na decisão de suspender a escolta, após a repercussão da postagem de Talíria. A Casa afirmou que a escolta será prestada enquanto o pedido de reconsideração apresentado pela deputada é analisado.
Petrone conta com escolta desde 2020 por ser alvo frequente de ameaças contra a sua integridade física. A Câmara justificou que o serviço não seria mais prestado, já que um parecer técnico teria sido emitido pela PLF, após consultas à Polícia Civil do Rio de Janeiro, ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e à Polícia Federal (PF), atestando que a deputada já não corria mais perigo de morte.








