Brasil e Colômbia expressam preocupação com Venezuela após ordem de prisão de González
Em nota conjunta, países afirmam que a medida afeta compromissos com a democracia, firmados em Acordos de Barbados
Os governos de Brasil e Colômbia divulgaram uma nota conjunta onde manifestam "profunda preocupação" com a ordem judicial contra o ex-candidato e opositor do de Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela, Edmundo González. No Brasil, a nota foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
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O determinação de prisão de González foi emitida pela justiça venezuelana nesta segunda-feira (2). Os países afirmam que a decisão dificulta a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as forças políticas da Venezuela.
Além disso, de acordo com a nota, essa medida "afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência".
+ Venezuela: Celso Amorim diz que ordem para prender González é "muito preocupante"
Mais cedo, em uma entrevista, o assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, disse que a ordem da Justiça venezuelana é "a coisa errada a se fazer" e afirmou que o Brasil não tem visto espaço para diálogo na Venezuela, mas e que é "inegável" que existe uma escalada de autoritarismo na país.
