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Política

Barroso nega aposentadoria antecipada e diz que Brasil não vive ditadura

"Só afirma isso quem não viveu uma ditadura", afirmou presidente do Supremo Tribunal Federal, que ficará no cargo até setembro

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O presidente do STF, Luis Roberto Barroso (Rosinei Coutinho/STF)
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou nesta segunda-feira (18) rumores sobre sua aposentadoria antecipada e afirmou que está "feliz com a vida". A declaração foi realizada durante evento "Diálogos com a Juventude", realizado em Cuiabá.

Os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin foram eleitos vice-presidente e presidente do STF na última quarta-feira (13). O mandato de Barroso vai até setembro, mês da posse dos novos atribuídos ao cargo.

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Barroso ainda respondeu sobre a parcela da população que enxerga uma postura autoritária por parte do STF e compara o Judiciário com uma ditadura. Para o ministro, a comparação é "indevida" e "injusta".

"Só afirma isso quem não viveu uma ditadura. Ditaduras são regimes políticos em que há absoluta falta de liberdade, em que há tortura, censura, pessoas que vão para o exílio, ou que são aposentadas compulsoriamente. Nada disso acontece no Brasil", afirmou.

Em relação à postura do STF, Barroso diz que as pessoas têm direito de discordar. "Mas em uma ditadura as coisas não funcionam assim", acrescentou.

Polarização

Barroso também falou sobre a polarização no mundo. "O grande problema, ao contrário do que se difunde, não é a polarização. Ideias diferentes sempre vão existir", disse.

"O que aconteceu de novidade no mundo foi a intolerância, o extremismo, a incapacidade de aceitar quem pensa diferente. A democracia tem lugar para todo mundo que se disponha a jogar pelas regras do jogo”, acrescentou.

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