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Política

Avaliação negativa do governo Lula cresce e passa de 50%, diz pesquisa da AtlasIntel

A pesquisa mostra um possível empate técnico nas eleições de 2026 com Bolsonaro e o atual governador de SP

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A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou quatro pontos na comparação com janeiro e chegou a 50,8% de ruim ou péssimo, segundo a pesquisa Atlasintel divulgada nesta sexta-feira (7). Para 37,6%, o presidente Lula faz um governo ótimo ou bom, percentual semelhante ao do mês passado (37,8%), outros 11,3% consideram a gestão regular (em janeiro, era 15,6%).

Avaliação do governo Lula em fevereiro de 2025, segundo pesquisa AtlasIntel | Foto: Reprodução/Pesquisa AtlasIntel
Avaliação do governo Lula em fevereiro de 2025, segundo pesquisa AtlasIntel | Foto: Reprodução/Pesquisa AtlasIntel

A desaprovação seguiu desempenho parecido. Em janeiro, 51,4% responderam que desaprovam o presidente, e no último mês, chegou a 53%. A aprovação diminuiu, de 45,9% para 45,7%.

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O segmentos do eleitorado que mais consideram a gestão ruim ou péssima são os evangélicos (76,3%), os moradores da Região Sul (62,7%) e os moradores do Centro-Oeste (59,3%). Já que os mais optaram pela opção ótimo ou bom são os agnósticos ou ateus (57,3%), maiores de 60 anos (53,3%) e os que possuem até o ensino fundamental (51,8%).

A AtlasIntel ouviu 5.710 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de um ponto porcentual e o nível de confiança é de 95%.

Essa alta na avaliação negativa do atual governo vem sendo registrado por outros institutos, que adotam metodologias diferentes, como Datafolha e Quaest. Essa piora tem sido observada desde a repercussão da notícia falsa de que o Pix seria taxado e a alta consistente dos preços dos alimentos.

A pesquisa também questionou aos entrevistados sobre o desempenho do governo em determinadas áreas. Os impostos e carga fiscal (58%), a segurança pública (57%) e a responsabilidade fiscal foram as que receberam mais a opção “péssima”. As mais escolhidas como “ótima” foram os direitos humanos e igualdade racial (42%), as políticas sociais (35%) e a criação de empregos (34%).

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O instituto também fez perguntas sobre o cenário eleitoral de 2026, Lula aparece na liderança das intenções de voto no primeiro turno, mas fica em situação de empate técnico com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma eventual disputa no segundo turno.

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